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Tarcísio sinaliza com cargos para tucanos em São Paulo

Depois de apoiar o governador eleito no segundo turno em SP, PSDB deverá receber cargos do segundo escalão

atualizado

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Fábio Leite/Metrópoles
Tarciso dando uma entrevista coletiva ao redor de aliados
1 de 1 Tarciso dando uma entrevista coletiva ao redor de aliados - Foto: Fábio Leite/Metrópoles

São Paulo – O apoio do PSDB do governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, ao seu sucessor, Tarcísio de Freitas (Republicanos), no segundo turno da eleição estadual deverá render ao partido um espaço no segundo escalão da futura gestão paulista.

No fim de dezembro, os tucanos deixam o comando do estado depois de 28 anos de hegemonia política – foram sete vitórias consecutivas nas urnas, desde 1994.

Na primeira semana de operação do gabinete de transição em São Paulo, Tarcísio não recebeu dirigentes do PSDB entre os diversos políticos com quem se reuniu. Os principais articuladores do PSDB também têm se queixado da dificuldade de acesso ao governador eleito.

Além disso, Tarcísio anunciou 105 nomes de políticos, empresários, servidores e representantes da sociedade civil para compor sua equipe de transição – e nenhum deles foi diretamente indicado pelos tucanos.

Tarcísio, porém, disse ao Metrópoles que o PSDB “provavelmente” terá, sim, espaço em seu governo.

O governador eleito já foi aconselhado por aliados a dar cargos para os tucanos para garantir governabilidade na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). Apesar do pior desempenho eleitoral em décadas, o PSDB elegeu nove deputados estaduais, terceira maior bancada da Casa, atrás apenas do PL (19) e do PT (18).

Expectativa tucana

Dirigentes tucanos ouvidos pelo Metrópoles demonstraram ceticismo em relação à nomeação de algum filiado ou indicado do PSDB para alguma secretaria. Eles acreditam, contudo, que o partido poderá ter espaço em postos do segundo escalão, como nas empresas estatais ou nas autarquias.

Rodrigo Garcia já havia feito chegar a Tarcísio o desejo de manter sua influência na Secretaria da Habitação. Há a expectativa de que o grupo político do atual governador possa ficar com a Companha de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), estatal responsável pela construção de moradias populares.

“Desde o início, na campanha, a gente falou na montagem de um secretariado técnico. A vinculação partidária seria outro critério, e não o mais importante, não o que balizaria nossas escolhas, e é o que está acontecendo”, afirmou Tarcísio na última sexta-feira (25/11), ao ser questionado sobre a divisão de cargos no governo.

Secretariado

Até agora, o governador eleito anunciou publicamente quatro secretários: Renato Feder (Educação), Eleuses Paiva (Saúde), Arthur Lima (Casa Civil) e Natalia Resende (Infraestrutura, Transportes e Meio Ambiente). Ele também confirmou que Gilberto Kassab (PSD) será seu secretário de Governo. O anúncio deve ser feito nesta semana.

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