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Mais recordes de calor? Veja como ficará o tempo em SP nesta semana

Calor atípico deve continuar pelo menos até quarta-feira, segundo os meteorologistas; primavera quente é reflexo do fenômeno El Niño

atualizado

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William Cardoso/Metrópoles
na foto colorida, tarde de sol em SP; termômetro marca 34 graus na Avenida Paulista - Metrópoles
1 de 1 na foto colorida, tarde de sol em SP; termômetro marca 34 graus na Avenida Paulista - Metrópoles - Foto: William Cardoso/Metrópoles

São Paulo – Depois de um início de primavera com recordes de calor, São Paulo ainda deve enfrentar sol forte e baixa umidade pelo menos até quarta-feira (27/9). Nesse período, as temperaturas devem continuar acima de 30° C em todo o estado.

Segundo a Climatempo, o clima tende a ser um pouco mais ameno nesta segunda-feira (25/9), quando a temperatura na capital deve oscilar entre 19° C e 30° C. Podem ocorrer pancadas isoladas de chuva à tarde e à noite.

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Na terça-feira (26/9), ainda sob o efeito de uma massa de ar quente e seco, São Paulo terá um dia de calor mais intenso. As marcas podem atingir 36° C e, mais uma vez, um novo recorde pode ser quebrado. Também há possibilidade de chuva à tarde e à noite.

O verão atípico continua na quarta-feira (27/9), com previsão de temperaturas entre 17° C e 34° C na cidade. O Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da Prefeitura de São Paulo informou que a propagação de uma frente fria vai mudar o tempo no início da noite.

“[Na quarta-feira] Há potencial para chuva moderada a forte, rajadas de vento e descargas elétricas. O dia vai terminar com queda de temperatura e mínima em torno dos 20°C”, diz o CGE.

A partir daí, haverá uma trégua nos termômetros. Na quinta-feira (28/9), o sol vai surgir entre nuvens e há previsão de chuvas isoladas ao longo do dia. A temperatura vai oscilar de 15° C a 20° C, segundo a Climatempo. Na sexta (29/9), ficará entre 16° C e 25° C, com sol e chuvas rápidas.

Recorde de calor

Nesse domingo (24/9), segundo dia da primavera, a cidade de São Paulo registrou a maior temperatura para o mês de setembro desde 1943, início da série histórica, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Às 15h, a estação convencional marcou 36,5ºC, recorde histórico para este mês na capital paulista.

Ainda segundo o Inmet, a temperatura máxima registrada também foi a maior de 2023 em São Paulo, que bateu recordes consecutivos de calor na última semana.

Na última sexta-feira (22/9), por exemplo, último dia do inverno, a temperatura chegou 34,7° C no Mirante de Santana, zona norte da capital – até então, a maior marca do ano.

De acordo com o Inmet, o inverno deste ano em São Paulo entra para a história como o mais quente de todos os tempos. A média das temperaturas máximas foi de 29,5°C – normalmente, essa média é de 23,6°C, considerando a série histórica. No ano passado, a média das máximas foi de 24,7° C.

Por causa do aumento gradual das temperaturas, o Inmet elevou para “vermelho” (veja abaixo) o nível de alerta em São Paulo e outros 10 estados (Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Pará, Goiás, Mato Grosso do Sul, Bahia, Maranhão e Tocantins), além do Distrito Federal. O alerta prossegue até esta terça-feira, às 18h.

foto colorida mostra mapa do Inmet com aviso de alerta vermelho em 11 estados e no DF em razão da onda de calor - Metrópoles
Mapa do Inmet mostra aviso de alerta vermelho em 11 estados e no DF em razão da onda de calor

Fenômeno El Niño

De acordo com os pesquisadores da Climatempo, a primavera deste ano vai ser especialmente quente por causa da influência do fenômeno El Niño.

A mudança na circulação de ventos em vários níveis da atmosfera, causadas pelo fenômeno, altera o caminho normal das frentes frias sobre a América do Sul.  Assim, dizem os meteorologistas, fica mais difícil a mistura do ar quente com o ar frio, de origem polar, que eventualmente possa chegar ao Brasil com as frentes frias.

O El Niño diminui a frequência das pancadas de chuva e isso também ajuda a manter o ar mais quente do que o normal sobre o Brasil, segundo a Climatempo.  A chuva e a nebulosidade são importantes reguladores da temperatura diária. Na prática, se há menos nuvens e menos chuva, a tendência é de maior tempo com sol forte e calor.

 

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