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“Dá fôlego para as famílias”, diz Haddad sobre isenção do IR

Ministro da Fazenda confirma que benefício será estendido a quem recebe até dois salários mínimos; mudanças valem a partir de 1º de maio

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad
1 de 1 O ministro da Fazenda, Fernando Haddad - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmou nesta sexta-feira (28/4) que o governo isentará do Imposto de Renda (IR) quem recebe até dois salários mínimos (R$ 2.640), que não terá nenhum valor retido na fonte. O anúncio havia sido feito mais cedo pelo ministro do Trabalho, Luiz Marinho.

Atualmente, são isentos do Imposto de Renda os trabalhadores que recebem até R$ 1.903,98. Com a mudança na regra, 13,7 milhões de trabalhadores deixarão de pagar o IR, o que corresponde a cerca de 40% do total de contribuintes. As mudanças valem a partir do dia 1º de maio.

“A tabela do IR ficou sete anos sem reajuste. Até o trabalhador que ganhava um salário mínimo e meio já estava pagando IR”, disse Haddad a jornalistas, após uma série de reuniões em São Paulo. “Isso dá um fôlego para as famílias que estão endividadas e com problemas de acesso a crédito e até de consumo.”

Salário mínimo

O ministro comentou, ainda, a decisão de reajustar o salário mínimo para R$ 1.320, também a partir do dia 1º.

“Isso é uma promessa de campanha do presidente Lula. Ele está no quarto mês de governo e todo mês procura dar demonstrações claras de que o seu plano de governo será cumprido. Estamos perseguindo o espaço necessário para que aqueles que mais dependem do Estado tenham satisfeitas as suas expectativas”, afirmou Haddad.

“Este governo tem o compromisso com um programa, que vai ser executado na forma determinada pelo presidente da República. É a primeira vez em sete anos que o salário mínimo tem um ganho real.”

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