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Zelensky oferece status de neutralidade, mas quer referendo

Presidente ucraniano disse que o país está aberto a fazer concessões à Rússia, e mencionou a situação de Donbass, região separatista

atualizado

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Volodymyr Zelensky
1 de 1 Volodymyr Zelensky - Foto: Reprodução/Telegram

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, declarou que o país está aberto a discutir a adoção de uma política de neutralidade como parte do acordo de paz com a Rússia, e que considera fazer concessões sobre o domínio da região de Donbass – situada no leste do país e considerada separatista pró-Rússia. Ele, porém, colocou condições: desde que obtenha garantias de segurança de outros países e o acordo passe por um referendo entre os ucranianos.

O chefe de Estado admitiu a possibilidade de ceder em prol de um acordo entre as duas nações, em entrevista a jornalistas russos neste domingo (27/3). A próxima rodada de negociações entre Rússia e Ucrânia está marcada para ocorrer entre segunda (28/3) e quarta-feira (30/3).

“Garantias de segurança e neutralidade, status não nuclear para nosso estado. Estamos prontos para discutir isso. É o ponto mais importante”, afirmou.

O presidente confirmou que está pronto para discutir o domínio da região de Donbass, mantida por forças apoiadas pela Rússia desde 2014. Contudo, se recusou a tratar de outras demandas do Kremlin, como a desmilitarização do país.

Durante a entrevista, Zelensky ressaltou que a guerra no território causou a destruição em massa de cidades de língua russa na Ucrânia. Ele frisou que o atual conflito no Leste Europeu causou danos maiores do que as duas guerras na região da Chechênia.

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O último encontro entre as autoridades ocorreu em 17 de março, por videoconferência. Representantes dos governos russo e ucraniano reclamam da estagnação na negociação do acordo de cessar-fogo. Na sexta-feira (25/3), negociadores dos dois países fizeram queixas públicas sobre a situação.

Um dia após receber mais severas críticas de órgãos internacionais e dos Estados Unidos, o presidente russo, Vladimir Putin, mostrou disposição para continuar a guerra na Ucrânia. Mesmo isolado economicamente, o chefe do Kremlin minimizou a influência do Ocidente na sociedade russa.

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