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Rússia e Ucrânia iniciam nova rodada de negociações na segunda-feira

A informação foi divulgada por David Braun, chefe da delegação de Kiev, neste domingo (27/3). Diálogo ocorrerá na Turquia entre 28 e 30/3

atualizado

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Stringer/Anadolu Agency via Getty Images
Veículo militar russo é visto destruído após confronto em Kharkiv, Ucrânia - Metrópoles
1 de 1 Veículo militar russo é visto destruído após confronto em Kharkiv, Ucrânia - Metrópoles - Foto: Stringer/Anadolu Agency via Getty Images

A próxima rodada de negociações entre Rússia e Ucrânia deve ocorrer entre segunda (28/3) e quarta-feira (30/3). A informação foi divulgada por David Braun, chefe da delegação de Kiev, neste domingo (27/3).

De acordo com Braun, que compartilhou as informações em uma rede social, o encontro das delegações deve ocorrer na Turquia.

“Hoje, na próxima ronda de palestras por vídeo, foi tomada a decisão de realizar a próxima ronda ao vivo por duas delegações na Turquia nos dias 28-30 de março”, escreveu Braun no Facebook.

Veja a publicação:

O último encontro entre as autoridades ocorreu em 17 de março, por videoconferência. Representantes dos governos russo e ucraniano reclamam da estagnação na negociação do acordo de cessar-fogo. Na sexta-feira (25/3), negociadores dos dois países fizeram queixas públicas sobre a situação.

O ministro de Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, afirma que não houve avanço na última semana semana e que os diálogos estão “muito difíceis”. O negociador russo, Vladimir Medinsky, admitiu que as conversas não estão fluindo.

Segundo Kuleba, a delegação russa não quer ceder em demandas como um cessar-fogo e a integridade territorial da Ucrânia. Medingsky, segundo a agência russa de notícias Interfax, disse que os debatedores estão conseguindo destravar questões “secundárias”, mas não conseguem encontrar uma posição comum nas questões principais.

Um dia após receber severas críticas de órgãos internacionais e dos Estados Unidos, o presidente russo, Vladimir Putin, mostrou disposição em continuar a guerra na Ucrânia. Mesmo isolado economicamente, o chefe do Kremlin minimizou a influência do Ocidente na sociedade russa.

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