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Venezuela: após posse de Maduro, opositor dá ordens às Forças Armadas

González usou rede social para mandar recado e dizer que prepara regresso. Ele determinou que membros das forças ignorem ordens de Maduro

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Imagem colorida do oposicionista venezuelano Edmundo González
1 de 1 Imagem colorida do oposicionista venezuelano Edmundo González - Foto: Reprodução/X

O oposicionista venezuelano Edmundo González divulgou, nesta sexta-feira (10/1), um pronunciamento no qual deu ordens às Forças Armadas do país. Ele afirma que os militares devem desrespeitar ordens ilegítimas do presidente Nicolás Maduro.

González afirma ser o presidente eleito da Venezuela. Ele concorreu com Maduro no último pleito, realizado em 2024. O resultado oficial indicou a vitória de Maduro, mas os números foram questionados pela oposição. A comunidade internacional queria que o presidente apresentasse as atas da eleição para a comprovação da contagem, no entanto, isto não aconteceu.

“Como comandante em exercício, ordeno ao comando militar não cumprir ordens ilegais que sejam dadas por quem confiscou o poder e preparem condições de segurança para que eu possa assumir o cargo de presidente da República, como me confiou a soberania popular”, afirmou no vídeo gravado e postado na rede social X (antigo Twitter).

Constituição

González diz na gravação que atualmente trabalha nas condições para que possa regressar ao país “como manda a constituição”. Além de falar com o comando das forças, o oposicionista também se dirigiu aos militares de patentes mais baixas.

“Soldados são parte do mesmo povo e lhe devem obediência através de mim”, afirmou.

González sustentou também que apenas três países – Cuba, Congo e Nicarágua – reconheceram Maduro como presidente legítimo e fez um ultimato aos que não se pronunciaram.

“Expresso meu agradecimento aos governos que me reconhecem como presidente eleito. Aos que não fizeram isso, lembro que neste momento crítico, a luta pela liberdade não permite espaço para neutralidade”, disse.

Maduro foi reconduzido ao cargo nesta sexta. Ele está há 12 anos no poder. O terceiro mandato, para o qual foi empossado nesta sexta, permite que ele possa ficar no poder pelo menos até 2030. A cerimônia foi marcada pela ausência de líderes democráticos e por manifestações contra ele.

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