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Líder oposicionista da Venezuela se pronuncia sobre posse de Maduro

María Corina gravou um vídeo no qual critica o regime atual do país, lembra a detenção pela qual passou e dá conselho a Edmundo González

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1 de 1 Imagem colorida de Maria Corina Venezuela - Foto: Reprodução

A opositora María Corina Machado afirmou, nesta sexta-feira (10/1), que o terceiro mandato de Nicolás Maduro, à frente da Venezuela, consolida o golpe de estado no país. Ela gravou um vídeo no qual critica o presidente e diz acreditar no fim do regime autoritário.

Maduro foi reconduzido ao cargo nesta sexta, quando foi realizada a cerimônia de posse. As últimas eleições presidenciais foram marcadas por indícios de fraude. A oposição afirma que Edmundo González foi o vencedor do último pleito. A comunidade internacional solicitou que Maduro apresentasse as atas das eleições para comprovar os votos, mas isto não aconteceu.

“Maduro consolida um golpe de Estado diante dos venezuelanos e do mundo. Decidiram cruzar a linha vermelha, oficializando a violação da Constituição Nacional. Pisoteiam nossa Constituição”, afirmou.

Corina diz que a violação à constituição da Venezuela por parte de Maduro acontece com o apoio dos “ditadores de Cuba e da Nicarágua”.

No vídeo, de pouco mais de 8 minutos, Corina ainda lembrou a detenção relâmpago que passou. Na quinta-feira (9/1), ela foi detida quando estava em uma moto e levada por policiais. A oposicionista conta que foi obrigada a gravar vários vídeos e, depois disto, liberta.

“Estou bem agora, mas tenho algumas dores em meu corpo. Evidente que o que eu passei mostra profundas contradições que há dentro do regime”, disse nesta sexta.

González afirmou que retornaria à Venezuela. Há um mandado de prisão emitido contra ele. No entanto, Corina disse que não é o momento para que ele regresse, por ele ser uma figura importante para a política do país.

“Sua integridade é fundamental para a derrota do regime e para a transição para a democracia”, afirmou no vídeo.

Maduro está há 12 anos no poder. O terceiro mandato para o qual foi empossado permite que ele possa ficar no poder pelo menos até 2030. A cerimônia foi marcada pela ausência de líderes democráticos e por manifestações contra ele.

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