Bolsas da Ásia fecham em queda, com Fed e China no radar

Na Ásia, inflação em alta no Japão e tensões geopolíticas causadas pela guerra entre Rússia e Ucrânia também preocuparam os investidores

atualizado 18/11/2022 9:24

Bolsa de valores sao paulo b3 queda Fábio Vieira/Metrópoles

As principais Bolsas da Ásia fecharam em queda nesta sexta-feira (18/11), em meio às sinalizações do Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos Estados Unidos) de que deve elevar ainda mais a taxa de juros para conter a inflação.

Tensões geopolíticas causadas pela guerra entre Rússia e Ucrânia e o aumento de casos de Covid-19 na China também estão no radar e preocupam os investidores.

Em Tóquio, o índice Nikkei 225 terminou o dia em queda de 0,11%, aos 27.899,77 pontos. No acumulado da semana, o indicador caiu 1,29%.

Segundo dados divulgados nesta sexta pelo Banco Central do Japão, a inflação ao consumidor no país teve alta de 3,7% em outubro, na comparação com o mesmo período do ano passado – acima da meta de 2% estipulada pela autoridade monetária.

O índice Kospi, de Seul, fechou a sessão oscilando positivamente (+0,06%), aos 2.444,48, depois de um dia de forte volatilidade. Na semana, a queda acumulada foi de 1,56%.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng recuou 0,29%, aos 17.992,54 pontos, na terceira sessão consecutiva de perdas. Mesmo assim, no acumulado da semana, a alta foi de 3,85%.

O índice Xangai Composto, na China Continental, caiu 0,58%, aos 3.097,2 pontos – recuo puxado, principalmente, pela queda das ações do setor de eletroeletrônicos. Na semana, a alta foi de 0,32%.

No Brasil

Na quinta-feira (17/11), a Bolsa de Valores brasileira reverteu boa parte das perdas registradas mais cedo e encerrou o dia com queda de 0,5%, aos 109.702 pontos.

O Ibovespa, principal índice de ações do mercado, passou boa parte do dia em queda de mais de 2%, mas melhorou após o anúncio de mudanças na equipe de transição do governo Lula.

Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda, divulgou uma carta anunciando que deixaria a equipe. No documento, Mantega diz que adversários estariam “criando dificuldades para o novo governo” em razão de sua atuação no projeto de transição.

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