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De Bolsonaro para Trump: “Teremos uma América e um Brasil grandes”

Na declaração conjunta, em Washington, os presidentes disseram que farão o possível para acabar com a ditadura na Venezuela

atualizado

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Mark Wilson/Getty Images
Bolsonaro e Trump
1 de 1 Bolsonaro e Trump - Foto: Mark Wilson/Getty Images

Enviada especial a Washington (EUA) – Em um encontro marcado por demonstrações de amizade entre os dois governos, o presidente brasileiro, Jair Bolsonaro (PSL), resgatou, nesta terça-feira (19/3), o lema de campanha de Donald Trump para estreitar a relação. “Teremos uma América grande e o Brasil grande também”, disse.

Em 2016, o mote da campanha presidencial de Trump foi “Let’s make America great again”, ou seja, “Vamos fazer a América grande novamente”. A frase de Bolsonaro ecoou outras declarações elogiosas aos norte-americanos e visam aprofundar as parcerias entre os países.

“Brasil e os Estados Unidos estão irmanados no respeito à liberdade, à família tradicional, a Deus, contra a ideologia de gênero, do politicamente correto e contra as fake news”, disse o brasileiro em um dos jardins da Casa Branca, residência oficial do presidente norte-americano.

Pouco antes, Donald Trump defendeu tornar o Brasil um parceiro preferencial dos Estados Unidos, o que, na prática, pode significar maior intercâmbio comercial.

“Bolsonaro, eu vou dizer que vamos trabalhar em todos os nossos problemas e no que temos a oferecer. Tivemos uma excelente reunião. Também tenho a intenção de designar o Brasil como um aliado preferencial. Quem sabe até um aliado dentro da OTAN”, afirmou Donald Trump.

Em outra declaração, essa no Salão Oval da Casa Branca, Trump disse que apoiava a entrada do Brasil na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), pleito antigo do governo brasileiro.

“O apoio americano ao ingresso do Brasil na OCDE será considerado como gesto de reconhecimento”, agradeceu Bolsonaro.

Venezuela 
Em seu discurso, Donald Trump atacou duramente o governo venezuelano de Nicolás Maduro. Segundo o mandatário norte-americano, é preciso acabar com o socialismo no continente latino-americano.

“Junto com os Estados unidos, o Brasil foi um dos primeiros países a reconhecer [Juan] Guaidó [como presidente da Venezuela]. Presto minha gratidão profunda ao presidente Bolsonaro e ao povo brasileiro em garantia à ajuda humanitária”, disse.

“Pedimos que os representantes suspendam o apoio a Maduro e libertem seu povo. Chegou a hora final do socialismo no nosso hemisfério”, prosseguiu.

Saiba detalhes da missão EUA de Bolsonaro: 

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