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Biden anuncia doação de dinheiro para Ucrânia pelo 2º dia consecutivo

Em discurso transmitido ao vivo de Washington, presidente norte-americano anunciou valor de US$ 800 milhões para ajuda financeira e militar

atualizado

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Drew Angerer/Getty Images
Joe Biden, presidente dos Estados Unidos. Ele usa terno escuro e camiseta clara. Ele tem cabelos brancos- Metrópoles
1 de 1 Joe Biden, presidente dos Estados Unidos. Ele usa terno escuro e camiseta clara. Ele tem cabelos brancos- Metrópoles - Foto: Drew Angerer/Getty Images

Pelo segundo dia consecutivo, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou ajuda financeira e militar para a Ucrânia, país que enfrenta o 21º dia de guerra. Na tarde desta quarta-feira (16/3), em discurso transmitido ao vivo de Washington, Biden anunciou o valor de US$ 800 milhões.

“Putin quer a devastação da Ucrânia. Ele está bombardeando hospitais, escolas… É muito triste. Os russos estavam mantendo pacientes e médicos reféns em Mariupol”, lamentou o chefe da Casa Branca.

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Na terça-feira (15/3), Biden sancionou um projeto de lei que destina US$ 13,6 bilhões ao governo ucraniano. Esse é mais um repasse para fortalecer a defesa do país, que vive um invasão russa desde 24 de fevereiro.

“Estamos mandando suprimentos para áreas afetadas”, declarou o norte-americano na ocasião.

Discurso de Zelensky

Horas antes, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, fez um discurso emblemático e em tom de ultimato na sessão conjunta do Congresso dos Estados Unidos. O chefe do país que vem sendo atacado pela Rússia desde 24 de fevereiro voltou a pedir apoio internacional. Também avisou que a investida do presidente russo, Vladimir Putin, está cada vez mais violenta.

O pronunciamento, exibido nesta quarta-feira ao vivo, Zelensky detalhou o sofrimento da população ucraniana e repetiu que se o conflito não tiver um cessar-fogo, o mundo estará em risco. “Nunca pensamos em desistir de defender a Ucrânia”, frisou. O mandatário ucraniano defendeu a criação de uma “união de países que parem conflitos rapidamente”.

A Ucrânia viveu mais uma madrugada de ataques massivos. “É uma ofensa brutal aos nossos valores humanos básicos. Tanques contra a liberdade de escolhermos o nosso futuro”, criticou.

Na fala, Zelensky citou o atentado terrorista de 11 de setembro de 2001 e o comparou com o ataque a Pearl Harbour, que foi usado como motivação para os Estados Unidos entrarem na 2ª Guerra Mundial. “Estamos vivendo isso todas as noites há três semanas em todas as cidades. A Rússia transformou o céu da Ucrânia em uma fonte de mortes. Eles já dispararam mil mísseis contra a Ucrânia”, frisou.

Ele voltou a pedir uma zona de exclusão aérea da Ucrânia. A medida proíbe a circulação de a qualquer aeronave de voar na região e permite o abatimento, em caso de desrespeito.

Zelensky agradeceu as sanções econômicas e a ajuda militar, financeira e humanitária. “Os Estados Unidos nos ajudaram a deter o agressor. Precisamos de mais restrições até que a máquina russa pare”, recomendou ao pedir que todos os políticos russos sofram sanções. Ele ainda pediu que todas as empresas norte-americanas saiam da Rússia.

É raro um  líder de uma nação discursar em uma sessão conjunta do Congresso norte-americano. Antes, Kamehameha, o rei do Havaí, e o ex-primeiro-ministro britânico Winston Churchill fizeram declarações, por exemplo.

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