metropoles.com

Vídeo: Putin acusa EUA de fabricar armas biológicas e cita coronavírus

Em pronunciamento na TV russa, nesta quarta-feira (16/3), Putin foi categórico e disse que americanos fizeram testes com “doenças mortais”

atualizado

Compartilhar notícia

Kremlin Press Service/Handout/Anadolu Agency via Getty Images
Presidente russo Vladimir Putin. Ele está sentado em frente à uma mesa com a bandeira russa atrás - Metrópoles
1 de 1 Presidente russo Vladimir Putin. Ele está sentado em frente à uma mesa com a bandeira russa atrás - Metrópoles - Foto: Kremlin Press Service/Handout/Anadolu Agency via Getty Images

O presidente russo, Vladimir Putin, acusou o Pentágono, sede dos órgãos de segurança dos Estados Unidos, de “operar laboratórios biológicos na Ucrânia”. O líder russo disse que, sob orientação dos americanos, foram feitos experimentos com antraz, cólera e coronavírus, causador da pandemia de Covid-19.

Em pronunciamento transmitido pela TV, nesta quarta-feira (16/3), Putin foi categórico e disse que os americanos fizeram testes com “doenças mortais”.

AGORA: em pronunciamento transmitido pela TV, Vladimir Putin acusa Pentágono de operar laboratórios biológicos na Ucrânia.

O líder russo disse que, sob orientação dos americanos, foram feitos experimentos com antraz, cólera e coronavírus.

Assista ▶️

Legendas: @SamPancher pic.twitter.com/MvWVxf488b

— Metrópoles (@Metropoles) March 16, 2022

“Uma rede de dezenas de laboratórios operava na Ucrânia, onde, sob direção e apoio financeiro do Pentágono, foram conduzidos programas biológicos militares”, salientou.

Putin completou: “Eles estão se esforçando para sumir com os vestígios desses programas secretos. Mas temos todos os motivos para acreditar que eles ficavam perto da Rússia, no território da Ucrânia“.

Nesta quarta-feira, Putin fez uma série de acusações contra o líder ucraniano. Em declarações no Kremlin, sede do governo russo, ele afirmou que Zelensky tinha planos de atacar Donbass, região separatista pró-russa, e a Crimeia, área dominada e anexada ao território russo em 2014.

Apesar das declarações que inflamam ainda mais o conflito, Putin se disse “aberto” a negociações com a Ucrânia para um cessar-fogo.

Discurso de Zelensky

Emblemático e em tom de ultimato, o discurso do presidente da Ucrânia, na sessão conjunta do Congresso dos Estados Unidos, representa o sentimento de quase todo o planeta: é necessário parar a guerra.

O chefe do país que vem sendo atacado pela Rússia desde 24 de fevereiro voltou a pedir apoio internacional. Também avisou que a investida do presidente russo, Vladimir Putin, está cada vez mais violenta.

Zelensky detalhou o sofrimento da população ucraniana e repetiu que, se o conflito não tiver um cessar-fogo, o mundo estará em risco. “Nunca pensamos em desistir de defender a Ucrânia”, frisou. O mandatário ucraniano propôs a criação de uma “união de países que parem conflitos rapidamente”.

A Ucrânia viveu mais uma madrugada de ataques massivos. “É uma ofensa brutal aos nossos valores humanos básicos. Tanques contra a liberdade de escolhermos o nosso futuro”, criticou.

0

Na fala, Zelensky citou o atentado terrorista de 11 de setembro de 2001 e o comparou com o ataque a Pearl Harbor, que foi usado como motivação para os Estados Unidos entrarem na Segunda Guerra Mundial. “Estamos vivendo isso todas as noites, há três semanas, em todas as cidades. A Rússia transformou o céu da Ucrânia em uma fonte de mortes. Eles já dispararam mil mísseis contra a Ucrânia”, frisou.

O líder ucraniano voltou a pedir uma zona de exclusão aérea em seu país. A medida proíbe a circulação de qualquer aeronave de voar na região e permite o abatimento do veículo, em caso de desrespeito.

Zelensky agradeceu as sanções econômicas e a ajuda militar, financeira e humanitária. “Os Estados Unidos nos ajudaram a deter o agressor. Precisamos de mais restrições, até que a máquina russa pare”, recomendou, ao pedir que todos os políticos russos sofram sanções. Ele ainda solicitou que todas as empresas norte-americanas saiam da Rússia.

Clique aqui e veja a cobertura completa da guerra na Ucrânia. 

É raro um  líder de uma nação discursar em uma sessão conjunta do Congresso norte-americano. Antes, Kamehameha, o rei do Havaí, e o ex-primeiro-ministro britânico Winston Churchill fizeram declarações, por exemplo.

Mais bombardeios

A madrugada na Ucrânia seguiu a tendência dos últimos dias: bombardeios massivos e civis na mira das tropas militares. Kiev, capital e coração da política, e cidades que dão acesso ao Mar Negro no sul ucraniano, importante rota comercial, são as mais afetadas.

A Ucrânia divulgou mais dois ataques a áreas residenciais. Em Kiev, pelo terceiro dia seguido, um prédio civil foi atingido por bombardeios russos. Felizmente o serviço de emergência ucraniano não registrou mortos. Entretanto, em Kharkiv, a segunda maior cidade, explosões fizeram duas vítimas.

Segundo as autoridades, duas construções residenciais se tornaram alvo no distrito de Nemyshlyansky, em Kharkiv. Com o desmoronamento delas, os bombeiros e socorristas precisaram fazer o resgate de quatro pessoas que ficaram embaixo dos escombros. Duas não resistiram.

Em Kiev, um prédio civil de 12 andares, no distrito de Shevchenkivskyi, foi alvo dos ataques russos. Às 6h16 (horário da Ucrânia), fragmentos de bombas acertaram o local. O último andar foi destruído, assim como uma construção de nove pavimentos ao lado.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?