Biden anuncia mais US$ 13,6 bi para defesa ucraniana contra russos

Em pronunciamento transmitido ao vivo de Washington, Biden voltou a declarar apoio econômico à Ucrânia e prometeu ajuda humanitária ao país

atualizado 15/03/2022 19:23

Joe Biden, presidente dos Estados Unidos. Ele usa terno escuro e camiseta clara. Ele tem cabelos brancos- Metrópoles Jabin Botsford/The Washington Post via Getty Images

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou a doação de mais US$ 13,6 bilhões ao governo ucraniano. Esse é mais um repasse para fortalecer a defesa do país, que vive um invasão russa desde 24 de fevereiro.

Nesta terça-feira (15/3), em pronunciamento transmitido ao vivo de Washington, Biden voltou a declarar apoio econômico à Ucrânia e prometeu ajuda humanitária ao país.

“Estamos mandando suprimentos para áreas afetadas”, declarou o norte-americano.

Além disso, Biden anunciou que irá apoiar países que fazem fronteira com a Ucrânia. Essa é uma medida para evitar que o conflito se espalhe pelo Leste Europeu.

“Acabei de sancionar a Lei de Financiamento do Governo Bipartidário – mantendo o governo aberto e fornecendo um financiamento histórico de US$ 13,6 bilhões para a Ucrânia”, publicou o Twitter oficial da presidência.

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Na próxima semana, Biden ira à Europa participar de uma reunião emergencial da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

A viagem é simbólica e estratégica. A intenção de Biden é demonstrar união e pressionar um recuo do presidente russo, Vladimir Putin. Além disso, negociará com líderes europeus mais sanções econômicas contra a Rússia.

Essa será a primeira visita de Biden ao continente após o início da guerra na Ucrânia, em 24 de fevereiro. A cúpula da aliança militar se reúne, em Bruxelas, em 24 de março.

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Avanço da guerra

A negociação de um cessar-fogo será retomada após o encontro de segunda-feira (14/3) acabar com uma “pausa técnica”. Essa formalidade significa falta de concordância político-diplomática.

Os primeiros-ministros da Polônia, Mateusz Morawiecki; da República Tcheca, Petr Fiala; e da Eslovênia, Janez Janša, viajaram para Kiev nesta terça-feira.

A visita é uma sinalização de apoio à Ucrânia por parte da União Europeia. Eles são os primeiros líderes que visitam a capital ucraniana desde que a Rússia invadiu o país, em 24 de fevereiro.

Com risco extremo, o prefeito de Kiev, Wladimir Klitschko, decretou um toque de recolher de 35 horas na cidade, onde está concentrado o poder do país. A medida vai valer a partir da noite desde esta terça-feira até a quinta-feira (17/3).

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