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Governo busca aeroportos para tirar brasileiros de Gaza e Cisjordânia

A Força Aérea Brasileira (FAB) e o Itamaraty estudam resgate de brasileiros presos na Faixa de Gaza, com saída de outros aeroportos

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Ashraf Amra/Anadolu via Getty Images
Imagem colorida mostra Cenas de destruição na Faixa de Gaza após ataque do Hamas a Israel. Governo brasileiro procura aeroportos para retirar cidadãos que moram na região - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra Cenas de destruição na Faixa de Gaza após ataque do Hamas a Israel. Governo brasileiro procura aeroportos para retirar cidadãos que moram na região - Metrópoles - Foto: Ashraf Amra/Anadolu via Getty Images

A Força Aérea Brasileira (FAB) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE) estudam estratégias, a partir de aeroportos alternativos, para o resgate de 50 brasileiros encurralados na Faixa de Gaza. A informação foi confirmada em coletiva de imprensa realizada na madrugada desta quarta-feira (11/10), durante a chegada dos repatriados em Brasília.

“Estamos analisando dois aeroportos ao norte e nordeste do Egito, com boas possibilidades de atendimento aos brasileiros na Faixa de Gaza, assim como os que estão na Cisjordânia”, revelou o comandante da Aeronáutica, Marcelo Kanitz Damasceno, que não considera os aeroportos de Israel para essa retirada.

Além de Marcelo Kanitz, participaram da coletiva o ministro da Defesa, José Mucio, e a embaixadora e secretária-geral das Relações Exteriores, Maria Laura da Rocha.

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Os nomes dos aeroportos no Egito ainda não foram revelados. De qualquer forma, a capital do país, Cairo, não é considerada uma opção viável. A expectativa é que os brasileiros em Gaza sejam repatriados até sábado (14/10).

“Estamos já fazendo uma análise amiúde das possibilidades de resgate do nosso pessoal na Faixa de Gaza. Inicialmente, imaginávamos a cidade do Cairo, mas é uma distância longa, tem alguns checkpoints a serem cruzados”, afirmou Damasceno.

Certeza em repatriar a partir de outros aeroportos

Mesmo diante da dificuldade em resgatar os brasileiros na Faixa de Gaza e na Cisjordânia, o comandante mostrou segurança no processo de repatriação.

“Apesar da sensibilidade dessa missão, sobretudo em relação ao pessoal da Faixa de Gaza e da Cisjordânia, temos certeza de que traremos todos. [Estamos] Esperando abertura e fechamento da fronteira, que acontecem em situações como essa, mas não tenho dúvidas de que fechamos no sábado a primeira etapa da operação iniciada agora, com o primeiro voo”, assegurou Damasceno.

Ao todo, 2,5 mil brasileiros em Israel pediram para voltar, e 50 se situam na região da Faixa de Gaza, segundo os dados revelados pela secretária-geral do Ministério das Relações Exteriores, Maria Laura da Rocha. O número de mortos subiu para 1,8 mil no conflito com o Hamas, considerando ambos os lados, até a tarde da terça-feira (10/10).

O Brasil é o primeiro país a fazer a repatriação de Israel, de acordo com o ministro da Defesa, José Múcio. Ele também destacou os esforços e as orientações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no objetivo de não deixar nenhum brasileiro para trás. “[Lula] Tem orientado para que não fique nenhum brasileiro, e para que possamos apresentar condições a todos que desejam voltar”, afirmou.

O conflito entre Israel e o grupo Hamas se estende ao seu quinto dia nesta quarta-feira (11/10).

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