18 de dezembro de 1271: um mongol cria uma dinastia chinesa

As raízes da atual população brasileira são ocidentais, em grande maioria europeias. Não há surpresa em ver nos livros de história os detalhes das vidas dos reis e rainhas ao longo dos séculos no velho continente. Mas o mundo já não é mais o mesmo, outras nações hoje emergem como grandes atores econômicos.

Índia, Rússia e obviamente China já fazem parte do cotidiano de muitos, para não dizer de todos os brasileiros. Está na hora de começar a olhar qual foi o caminho histórico que levou o ainda país mais populoso do mundo (será ultrapassado na próxima década pela Índia) a ser a potencial econômica de hoje.

Os Cabeças da Notícia da Rádio Metrópoles não pretende ser um programa histórico, mas em seu Gabinete de Curiosidades, traz fatos e anedotas do passado. E nesta sexta-feira (17/12) falaremos um pouco da história dos governantes da China.

Uma das diferenças marcantes com os países europeus é que não se listam os chefes e imperadores pelos nomes. Consideram-se as dinastias, que representavam uma sucessão de mandantes da mesma família ou do mesmo grupo de poder.

Algumas foram curtas, outras se estendem por mais um século. Particularmente as três últimas, antes do país virar uma república. A dinastia Qing (1644/1911) foi precedida pela Ming (1368/1644). A que nos interessa hoje é a Yuan, mais curta, de 1271 a 1368.

Porque esta teve uma particularidade: foi fundado por um mongol. Ou seja, um destes invasores que sempre atormentaram os habitantes da China. É contra eles que, antes de Cristo, as primeiras muralhas foram erguidas. E é para evitá-los de novo que, a partir de 1368, a grande muralha atual foi erguida.

Falaremos deste mongol, neto do criador e mandante do maior império que existiu na terra, Gengis Khan, entre 07H00 e 09H00 em 104.1 FM em Brasília e região, e no mundo todo (até em Oulan Bator) pelo aplicativo.