17 de dezembro de 1790: (re)descoberta a Pedra do Sol dos Astecas

Por mais que pode parecer estranho, o conceito de praça urbana está submetido a interpretações. Se for considerar somente as desimpedidas, ou seja sem edifício no meio, a Praça da Constituição (que todos chamam de Zócalo) na cidade de México é a quarta maior praça urbana do mundo, atrás das bem conhecidas Praça da Paz Celestial em Pequim e da Praça Vermelha em Moscou.

Mas nota-se de passagem que se ampliar o termo praça aos espaços centrais que possam conter um ou vários prédios no meio, o Brasil aparece como vice mundial, atrás da praça central de Jacarta, na Indonésia, com a Praça dos Girassóis de Palmas, capital do Tocantins.

Mas voltamos à Cidade de México. Em 17 de dezembro de 1790, nas fundações da catedral, os espanhóis botam de novo a mão na Pedra do Sol. De novo, porque foram seus ancestrais que a enterraram lá. Quase três séculos antes.

E voltamos antes da chegada do espanhol Hernán Cortés e de suas tropas, em 1519. A cidade se chama Tenochtitlan. Foi fundada em 1325 por um povo que veio do norte do México e se estabeleceu nas ilhas da baia.

Aos poucos, esta cidade-estado começa a dominar seus vizinhos. São os méxicas. E com outros tribos ao redor, compartilham um idioma, o náuatle. O que vai criar as condições de formar, a partir de 1429, uma aliança de três grandes cidades. É o que é costumadamente chamado do Império Asteca.

Como 20 milhões de pessoas puderam ser literalmente decimadas (só sobraram 1,5 milhão após a ocupação espanhola, em razão de massacres e da contaminação por vírus), por algumas centenas de europeus? Qual o legado no México de hoje dos mexicas? Qual palavra náuatle atravessou o mundo, associado a uma fruta que era só cultivada lá, e continua utilizado todos os dias?

Algumas respostas, e outras estarão nos Cabeças da Notícia da Radio Metrópoles nesta quinta-feira (16/12), entre 07H00 e 09H00. Em 104.1 FM em Brasília e região, e ao redor do mundo (en el Zócalo tambien) pelo aplicativo.