16 de dezembro de 1937: Theodore e Ralf fogem de Alcatraz

“The Island of the Pelican”, é o nome em inglês. Mas a palavra “alcatraz”, que queria dizer pelicano em espanhol arcaico, expressa melhor, com suas consoantes duras, a vida na ilha de 19 hectares no meio da baia de San Francisco, nos Estados Unidos. Por muito tempo usada como base militar, virou prisão federal em janeiro de 1934.

Sua situação, no meio de braços marinhos cheios de correntezas, já era ponto positivo para sua função: trancafiar os mais perigosos bandidos do país. E para não deixar dúvidas do sentimento da sociedade sobre a eventual recuperação dos elementos, colocaram uma dupla de diretores apelidos Iron Men, os homens de ferro.

Alvin “Creepy” Karpis, George “Machine Gun” Kelly, Bumpy Johnson, Arthur R. “Doc” Barker e o mais conhecido de todos até hoje, Al Capone foram hospedados por alguns meses ou pela vida inteira em Alcatraz. Foi somente em 1963 que a prisão foi abandonada, e hoje virou point turístico.

Nestes 29 anos de carceragem de segurança máxima, foram 36 tentativas de evasão. A maioria se soldou por morte ainda dentro dos muros, alguns conseguiram ficar ao ar livre mas ainda havia mais de 2 km de mar a atravessar. Poucos conseguiram, se é que conseguiram. Um até, literalmente, morreu na praia.

Os Cabeças da Notícia da Radio Metrópoles contam, nesta quarta-feira (15/12), a primeira evasão, em 1937. Dois rapazes de 24 e 31 anos, assaltantes de banco, que passaram por um buraco de 22×46 cm. E depois? Fique na escuta, entre 07H00 e 09H00, em 104.1 FM em Brasília e região, e pelo aplicativo no resto do mundo, incluída a ilha dos pelicanos.