15 dezembro de 2001: Após R$ 168 milhões em obras, Pisa continua torta
Fechada ao público pela primeira vez de sua história em 1990, a mais celebre torre inclinada do mundo se estabilizou e foi reaberta.
atualizado
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“Pau que nasce torto…” diz o ditado. O campanário da catedral da cidade de Pisa, a cerca de 260 km de Roma na Itália, estava reto no início de sua construção, em 1173. Cinco anos depois, quando o terceiro andar começou a ser construído, a inclinação começou. Culpa da fraqueza das fundações, de somente três metros de profundidade.
A torre de Pisa é um cartão postal italiano, e uma estrela dos amadores de selfies que fazem fila de dezenas de metros para postar suas mãos segurando o edifício. Por isto, quando foi considerado arriscado deixar o edifício continuar a inclinar-se, um apelo internacional foi feito, em 1990.
Mas o objetivo desde o início não era deixar ela reta. Afinal, e apesar da beleza arquitetural do conjunto, chamado Campo dos Milagres, não faltam exemplos de torres de 55 metros e 15 mil toneladas. Não, a pauta dada à comissão foi estabilizar o prédio.
E conseguiram. Ao custo do equivalente a R$ 168 milhões, diminuir o ângulo de inclinação de 5,5 para 4 graus. E, pelo menos na palavra dos cientistas, garantir os próximos 200 anos. A visitação foi reaberta. Não se sabe se um descendente de Galileu Galilei esteve lá.
O físico conhecido pelas “leis dos corpos” é filho de Pisa. E dizem que usou a torre justamente para fazer experiências. Será verdade? Os Cabeças da Notícia te contam nesta terça-feira (15/12) em Brasília e região no 104.1 FM, e pelo aplicativo em todo lugar do mundo, até no 8° andar da Torre de Pisa.