Após decisão do TSE, Fraga se despede do DEM: “Ficará na lembrança”

Então presidente do Democratas no Distrito Federal, ex-deputado federal diz que a sigla era "o único partido de direita do Brasil"

atualizado 09/02/2022 23:27

Entrevista com Alberto Fraga Hugo Barreto/Metrópoles

O presidente do diretório do Democratas (DEM) no Distrito Federal, Alberto Fraga, repercutiu, nesta quarta-feira (9/2), a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de autorizar a fusão entre a sigla e o Partido Social Liberal (PSL).

Integrante da legenda há pelo menos 20 anos, o ex-deputado federal referendou a criação do União Brasil e afirmou que o novo partido passa a ser “o maior do Brasil”.

“Agora, somos 44, o União Brasil, que surge como o maior partido do Brasil, carregado de esperança para o povo brasileiro. Estaremos defendendo a democracia, a família e os valores morais e sociais do nosso povo”, iniciou.

“Espero encontrar no União Brasil a família que existe no extinto e saudoso Democratas, que era o único partido de direita no Brasil. Ficarão na lembrança as lutas incansáveis e as vitórias alcançadas. Que Deus nos ajude!”, escreveu em sua conta no Instagram.

TSE aprova a criação do partido União Brasil, fusão de PSL e DEM

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Fusão

O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou, por unanimidade, o pedido de fusão entre o Democratas (DEM) e o Partido Social Liberal (PSL), que vai criar o União Brasil.

A sigla nasce como uma das maiores do país em bancada, mas sua criação permitirá a migração de parlamentares insatisfeitos para outras siglas, de modo que o tamanho real do novo partido ainda é uma incógnita, assim como seu futuro político.

Os dirigentes do União Brasil, que será presidido por Luciano Bivar, já flertaram com o pré-candidato à Presidência Sergio Moro, hoje no Podemos, mas também avaliam entrar na eleição deste ano sem candidato ao cargo mais importante da administração federal.

O secretário-geral da nova legenda será o atual presidente do DEM, ex-prefeito de Salvador ACM Neto.

Durante o julgamento, os ministros do TSE determinaram que o novo partido cumpra, nos próximos três meses, exigências burocráticas como o cancelamento de contas bancárias das antigas agremiações e o cancelamento das identidades jurídicas (CNPJ) independentes, para a criação da nova.

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