Repórter evita polêmica após cantada ao vivo: “Elogio não é assédio”
A repórter Paola Vianna, da Record, se manifestou nas redes sociais e colocou panos quentes na polêmica. Ela recebeu um elogio ao vivo
atualizado
Compartilhar notícia

Enquanto fazia a cobertura da greve dos metroviários em São Paulo, Paola Vianna ficou desconcertada ao receber um elogio de um homem que estava passando na rua. Entretanto, já nas redes sociais, a repórter fez questão de colocar panos quentes na polêmica e disse que tudo não passou de um elogio.
Ao final da abordagem, o rapaz falou sobre a beleza de Paola. “Com todo respeito, você é muito linda”, disparou. Compartilhando diversas mensagens que recebeu sobre o momento, a jornalista negou que tenha sofrido assédio. “Não vamos misturar as coisas! Recebi mensagens falando sobre assédio. Gente, não foi nada disso, né? Por favor”, declarou.

Repórter Paola Vianna, da Record, recebe cantada ao vivo - Metrópoles Record/Reprodução

A greve no metrô foi decretada na noite desta quarta (22/3) Bruno Ribeiro/Metrópoles

Quatro linhas, que atendem a mais de 2,5 milhões de passageiros, amanheceram paralisadas por conta da greve no Metrô-SP Fábio Vieira/Metrópoles

Linhas de ônibus foram reforçadas com a greve no metrô Fábio Vieira/Metrópoles

Estação da CPTM também ficou lotada Fábio Vieira/Metrópoles
Paola Vianna, então, relembrou outras situações que já passou no trabalho. “Eu sou mulher. Eu seria a primeira a evidenciar aqui, a expor qualquer tipo de situação de ataque contra a mulher. Já recebi cantada nojenta no meio da rua, já recebi crítica, já fui até agredida quando mais nova, se vocês querem saber”, desabafou.
“Elogio não é assédio”, pontuou a repórter da Record.
A jornalista negou qualquer violência do homem. “Eu falo sobre denúncia, falo que ninguém pode deixar passar batido qualquer tipo de violência, ataque ou assédio. Assédio é um ato criminoso. Elogio é elogio. Esse rapaz foi muito respeitoso e educado e se sentiu muito agradecido depois de o ajudarmos ao vivo com a ligação. Não vamos generalizar as coisas, sem discurso de ódio, sem ser feminista em exagero”, finalizou.