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Metrô-SP: volta parcial ainda confunde passageiros no 2º dia de greve

As linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelho estão operando de forma parcial, em algumas estações, devido à paralisação dos funcionários do Metrô

atualizado

Vinícius Passarelli/Metrópoles
Imagem colorida de pessoas esperando Metrô de SP

São Paulo – A volta parcial da operação de três das quatro linhas do Metrô afetadas pela paralisação dos metroviários confunde passageiros na manhã desta sexta-feira (24/3) e ainda causa transtornos.

Na estação da Luz, por exemplo, na Linha-1 Azul, muita gente tenta embarcar para a rodoviária do Tietê, no sentido Tucuruvi. Esse trajeto, no entanto, está bloqueado. A opção é ir de ônibus.

Na linha Azul, está liberado somente o trecho até a estação Ana Rosa, no sentido Jabaquara.  A estudante Marcela Luísa é uma das que se confundiu. “Sou recente aqui em São Paulo e não tenho ideia de qual ônibus devo pegar”, relatou.

A mesma situação ocorre com vários passageiros que precisam ir para a zona norte da cidade.

Para outros, a operação parcial resolveu em parte. O vendedor Rafael Resende disse que vai ter de descer na estação Ana Rosa e ainda andar por cerca de 30 minutos para chegar no trabalho. A outra opção é pegar mais dois ônibus. Como ontem, ele vai chegar atrasado.

Imagem de homem afetado pela greve do Metrô de SP
Vendedor Rafael Resende

 

“Ontem, era para chegar 9h e acabei chegando 12h no trabalho. Tive que pegar três ônibus, todos muito lotados. Hoje, eu devo atrasar também, mas acho que chego mais cedo”, afirmou.

Além da Linha 1-Azul, a linha 2-Verde está operando da estação Alto do Ipiranga até a estação Clínicas; a linha 3-Vermelha, entre as estações Santa Cecília e Bresser-Mooca. Já linha 15-Prata permanece fechada.

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Proposta

Na madrugada, o Governo de SP fez nova proposta à categoria, que contempla o pagamento de abono salarial no valor de R$ 2 mil, em abril, e a instituição de Programa de Participação nos Resultados de 2023, a ser pago em 2024.

A categoria está dividida. O comando do Sindicato dos Metroviários defende aceitar a oferta e encerrar a greve. Mas outros funcionários querem manter a paralisação.

 






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