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Sindicato entra na Justiça contra verba de R$ 6 mil para direção do Iges-DF

Ação questiona se o presidente do comitê gestor do instituto, Osnei Okumoto, cometeu ato de improbidade administrativa

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Hospital de Base
1 de 1 Hospital de Base - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O Sindicato dos Médicos do Distrito Federal (SindMédico-DF)  protocolou uma Ação Civil Pública (ACP) contra a verba de representação instituída no Instituto de Gestão Estratégica da Saúde do DF (Iges-DF).

Na ACP, a instituição questiona se o presidente do Conselho de Administração do Iges-DF, o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, cometeu ato de improbidade administrativa. O processo está na 3ª Vara da Fazenda Pública do DF.

A verba de representação tem como objetivo apoiar a cúpula do Iges-DF para custeio de plano de previdência privada, seguro de vida, plano de saúde, internet e telefone celular. A ajuda pode chegar a R$ 6 mil.

Para o SindMédico, não há amparo legal para a concessão do benefício, seja no contrato de gestão firmado entre a Secretaria de Saúde e o Iges-DF, seja no estatuto social, seja no Plano de Cargos e Salários do instituto.

Gastos

Segundo o presidente do SindMédico-DF, Gutemberg Fialho, o Iges-DF consome um terço das verbas do Fundo de Saúde do DF, tendo uma dívida de R$ 370 milhões e ainda aguarda mais R$ 610 milhões repasses em 2021.

Pelo diagnóstico do dirigente, a situação é inaceitável. “Esse é praticamente o mesmo valor pelo qual a Secretaria de Saúde quer contratar médicos temporários para suprir as deficiências de médicos nos hospitais do DF”, pontuou.

Veja a ACP:

Outro lado

O Metrópoles entrou em contato com a Secretaria de Saúde e o Iges-DF sobre a questão. O espaço está aberto para futuras manifestações.

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