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Servidores da assistência social começam greve nesta sexta-feira (2/3)

Serviço deve ser suspenso nas unidades de atendimento do Distrito Federal. CRAs e Creas só emitirão auxílio-funeral, diz sindicato

atualizado

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Divulgação/Sindsasc
Greve assistência social
1 de 1 Greve assistência social - Foto: Divulgação/Sindsasc

Um dia após os vigilantes paralisarem as atividades, prejudicando o funcionamento de hospitais, bancos e até parques, será a vez de os servidores da assistência social cruzarem os braços. Nesta sexta-feira (2/3), começa a greve por tempo indeterminado da categoria.

Por causa do movimento paredista, os atendimentos devem ser suspensos nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAs), em Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas), Centros de Convivência (Cecons) e até nos Centros de Referência Especializados para População em Situação de Rua (Centros POP).

Segundo o presidente do Sindicato dos Servidores da Assistência Social e Cultural do Distrito Federal (Sindsasc-DF), Clayton Avelar, somente as unidades de acolhimento 24 horas funcionarão com 30% dos funcionários.

O único atendimento que vai ser feito nos 27 CRAs e 12 Creas é o auxílio-funeral. Por lei, é essencial e pode ser concedido pelo chefe, que, geralmente, é comissionado e não participa da greve”, esclarece o sindicalista.

Ainda serão afetados, de acordo com ele: os Núcleos de Atendimento à Família e aos Autores de Violência Doméstica (Nafavds); a Casa Abrigo; Centros Especializados de Atendimento à Mulher (Ceams); e até a Subsecretaria de Proteção às Vítimas de Violência do Distrito Federal (Pró-Vítima-DF). 

A categoria reivindica a terceira parcela do aumento concedido em 2013, que deveria ter sido incorporada aos contracheques em 2015. Segundo Clayton Avelar, o não pagamento fere a lei de carreira. Os profissionais também pedem agilidade na realização do concurso público.

“A Secretaria de Estado de Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos (Sedestmidh) recebeu o aval da Secretaria de Planejamento em junho de 2017 para fazer o concurso, mas, desde então, não houve nada de avanço”, diz o presidente do Sindsasc-DF. A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) prevê contratação de 314 profissionais para a Sedestmidh e 30 para a Secretaria de Justiça (Sejus), frisa Clayton Avelar.

Os servidores marcaram um protesto em frente ao anexo do Palácio do Buriti, às 10h de sexta (2).

O outro lado
Em nota, a Sedestmidh afirma que tem trabalhado em conjunto com a Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag) e a Sejus para promover o concurso público. “Certamente irá permitir o aumento do efetivo em todos os nossos equipamentos e implementar ações de governo para a melhoria dos serviços prestados ao usuário, bem como das condições de trabalho dos servidores, e estamos envidando todos os esforços para atender o plano de carreira”, assegurou a pasta.

O órgão informou ainda que irá otimizar o atendimento com 30% do efetivo, para o “usuário não ser prejudicado pela interrupção dos serviços”, devido à greve. Disse também que dedicará “todos os esforços”, com a Seplag e a Sejus, para a população ser acolhida e ter serviços de convivência.

Ao final do comunicado, a pasta destaca não haver prejuízos no funcionamento dos restaurantes comunitários, pois são geridos por empresas terceirizadas.

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