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Centros de assistência do DF paralisam atividades nesta terça e quarta

Serviços serão afetados nos centros de Referência Especializado de Assistência Social (Cras e Creas) e no de Atendimento à Mulher (Ceam)

atualizado

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Sindsasc-DF/Divulgação
atendimento CRAS
1 de 1 atendimento CRAS - Foto: Sindsasc-DF/Divulgação

Servidores da Assistência Social e Cultural do Distrito Federal vão paralisar as atividades a partir das 9h desta terça-feira (19/9). A medida, decidida pela categoria na semana passada, tem o objetivo de protestar contra o novo regime de previdência de servidores públicos do GDF — o projeto que muda as regras deve ser votado nesta terça (19) na Câmara Legislativa. Os profissionais também estão insatisfeitos com o atraso no pagamento das pecúnias dos aposentados.

Segundo o diretor de Comunicação do Sindicato dos Servidores da Assistência Social e Cultural do GDF (Sindsasc-DF), Carlos Frederico Coelho, a mobilização está prevista para durar 48 horas. Os principais pontos afetados serão unidades de acolhimento para adultos e famílias; mulheres e idosos (albergues); Centros de Referência Especializado de Assistência Social (Cras e Creas); e o Centro Especializado de Atendimento à Mulher (Ceam), que recebe vítimas de violência doméstica.

Coelho informou que, nesta terça (19) e quarta (20), apenas 30% dos trabalhadores que atuam nos serviços considerados prioritários irão atender nas unidades de acolhimento.

No entanto, mulheres que sofrerem algum tipo de violência e precisarem de atendimento do Ceam deverão ir primeiro a uma delegacia e esperar até quinta-feira (21) para serem atendidas no centro.

Protesto
O presidente do Sindsasc-DF, Clayton Avelar, afirmou que os servidores vão se reunir nesta terça (19), no anexo do Palácio do Buriti, para uma manifestação. “O governador está nos tratando com todo o descaso possível. Esse novo regime de previdência é inaceitável. Os aposentados precisam do dinheiro para viver dignamente e ainda esperamos a realização de concurso público para reduzir o deficit funcional”, reclamou.

De acordo com Avelar, desde o ano passado havia a promessa de um certame da Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos (Sedestmidh). No entanto, até o momento, não há previsão para publicação do edital. “Em vez de realizar o concurso, o governo está fazendo remanejamento de servidores, o que está atrapalhando muito o trabalho da categoria”, afirmou.

Por meio de nota, o GDF informou que vai cumprir a Lei Geral de Greve, aplicada ao serviço público conforme decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), com regras que preveem corte de ponto e de vantagens nos dias de ausência dos servidores que participarem das paralisações.

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