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Restaurantes comunitários têm aumento de 23% na procura

Após determinação do governador Ibaneis Rocha de voltar a refeição para R$ 1, população enche os refeitórios das 11 unidades no primeiro dia

atualizado

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TONY WINSTON/AGÊNCIA BRASÍLIA
Refeitório de restaurante comunitário do DF
1 de 1 Refeitório de restaurante comunitário do DF - Foto: TONY WINSTON/AGÊNCIA BRASÍLIA

Na volta à cobrança de R$ 1 para todos os públicos consumidores, foram vendidas 15.492 refeições, nesta segunda-feira (30/09/2019), nos 11 restaurantes comunitários do Governo do Distrito Federal. A redução de preço surtiu efeito: o aumento médio da procura nas unidades ficou em 23,8% – no mesmo dia da semana passada, 12.678 pessoas almoçaram nos estabelecimentos populares, com o preço antigo (R$ 2).

Na sexta-feira (27/09/2019), quando renomeou para “Rorizão” o Restaurante Comunitário de Samambaia, em homenagem ao ex-governador do DF Joaquim Roriz, o governador Ibaneis Rocha anunciou que o valor da refeição seria unificado em R$ 1.

“Uma medida extremamente benéfica e urgente para o cidadão que mais precisa”, resume o secretário de Desenvolvimento Social, Ricardo Guterres. “Já estávamos em articulações internas para viabilizar essa redução. Porém, o governador, sensível à questão da segurança alimentar e nutricional das pessoas de baixa renda, antecipou o anúncio”, complementa.

Como esperado, nos próximos dias o Diário Oficial do Distrito Federal registrará oficialmente a redução de preço. Até antes do anúncio, somente pessoas inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) pagavam tarifa reduzida de R$ 1, com público geral tendo que pagar R$ 2.

Em 2015, a então gestão do GDF aumentou o valor da refeição de R$ 1 para R$ 3. Após perceber que o preço era inviável para pessoas de baixa renda, em junho de 2016 o governo instituiu que seria R$ 2 para o público geral e R$ 1 para os inscritos no CadÚnico.

Até então, a tarifa nunca havia sido reajustada desde a inauguração do primeiro restaurante, em 2001.

É importante lembrar que os restaurantes da Estrutural, de Ceilândia e do Gama estão em manutenção e, por isso, estão temporariamente fechados.

Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social

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