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PDT decide apoiar Eliana Pedrosa ao GDF. Barcellos disputa o Senado

A legenda era objeto de desejo de várias coligações e do partido do governador Rodrigo Rollemberg (PSB)

atualizado

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Hugo Barreto / Metrópoles
eliana pedrosa
1 de 1 eliana pedrosa - Foto: Hugo Barreto / Metrópoles

O PDT-DF fechou aliança com a candidata ao GDF Eliana Pedrosa (Pros). O anúncio oficial será feito no final da tarde deste domingo (5/8). Pelo acordo, o ex-presidente da Câmara Legislativa Fábio Barcellos será indicado a uma das vagas ao Senado. O outro nome da coligação é o do PMN: Everardo Ribeiro. Com isso, a chapa majoritária que tem como vice o petebista Alírio Neto está completa.

O PDT estava sendo disputado por várias coligações e pelo partido do governador Rodrigo Rollemberg (PSB). Nos últimos dias, entretanto, as conversas com Eliana Pedrosa se intensificaram.

A legenda tinha planos altos para as eleições. Começou o ano com pré-candidatura ao Palácio do Buriti. Joe Valle, presidente da CLDF, entretanto, desistiu no meio do caminho. O distrital não vai tentar sequer a reeleição.

Sob tensão, o PDT-DF abriu sua convenção no sábado (4) e não chegou a um acordo. O clima de divisão que dominou a legenda nas últimas semanas deu o tom do evento. O partido está totalmente rachado.

Entre os mais revoltados com a situação, está o ex-distrital Peniel Pacheco. Ele também foi lançado a pré-candidato ao GDF, mas não há entendimento entre a maioria da agremiação pedetista de que esse seria o melhor caminho a seguir: “O problema não é eu não ser o candidato, mas esse cenário é o pior dos mundos, conosco aberto para todo mundo e todo mundo aberto para nós. Corremos o risco de cair no colo de alguém que não tem o nosso ideal”.

união com a chapa de Eliana Pedrosa (Pros) e Alírio Neto (PTB) não é sinônimo de tranquilidade. Integrantes do partido não concordam com essa aproximação. O deputado distrital Reginaldo Veras, por exemplo, disse ter “odiado” o encaminhamento. “Foi aprovado que não teremos candidatura própria. Ir com a Eliana ainda não está certo, mas, se for, farei campanha contra. Isso é ferir minhas bandeiras políticas e do PDT”, disparou o parlamentar.

Quem não vai ficar satisfeito com essa aliança é Rodrigo Rollemberg (PSB). Ele tentava trazer o PDT para sua coalizão. O PSB chegou a soltar uma nota oficial reiterando “apoio à candidatura de Ciro Gomes para a presidência do Brasil, pelo partido irmão, o PDT”.

O texto finaliza: “Com Ciro presidente do país e Rollemberg governador da capital da República, certamente o Brasil encontrará o caminho da paz social e da prosperidade”.

O presidente regional do PSB-DF, Tiago Coelho, foi pessoalmente à convenção pedetista para reforçar ainda mais a disposição da legenda em uma coalizão.

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