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Juiz Everardo diz que não cederá vaga a Weslian Roriz: “Ajuda moral”

O postulante do PMN integra a chapa encabeçada por Eliana Pedrosa ao Executivo local. Ele tem como suplente a ex-primeira-dama do DF

atualizado

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Walterson Sula/Especial para o Metrópoles
juiz everardo
1 de 1 juiz everardo - Foto: Walterson Sula/Especial para o Metrópoles

Juiz aposentado e candidato ao Senado, Everardo Ribeiro (PMN) disse ao Metrópoles nesta quarta-feira (19/9) que não há acordo para sua primeira suplente, Weslian Roriz (PMN), assumir o mandato, caso seja eleito. “É mais uma ajuda moral e presença da sua experiência e sensibilidade como mãe e esposa de governante”, afirmou a respeito da mulher do ex-governador Joaquim Roriz.

Weslian chegou a ser anunciada na disputa ao Senado, mas o quadro de saúde do marido a fez mudar de planos, ressaltou o juiz Everardo. O postulante acredita que a imagem da ex-primeira dama ajuda a alavancar sua campanha. “A minha dificuldade é visibilidade. A presença da dona Weslian Roriz agora, publicamente, tenho certeza de que vai dar importância maior”, declarou.

Juiz Everardo foi o primeiro convidado, desta quarta-feira, da rodada de entrevistas promovidas pelo Metrópoles com os candidatos ao Senado Federal pelo DF. Ele integra a chapa majoritária encabeçada por Eliana Pedrosa (Pros) ao Palácio do Buriti.

Veja a entrevista:

Polêmicas
Acerca da gestão do governador Rodrigo Rollemberg (PSB), o candidato disse que a avaliação “não pode ser boa”. “Infelizmente, ele não correspondeu à expectativa da esperança prometida e compromissada. Percebemos que houve um recuo nos serviços públicos essenciais”, pontuou.

Juiz Everardo também deu sua opinião a respeito de temas polêmicos. Revelou, por exemplo, que é contra a descriminalização das drogas e do aborto. Por outro lado, mostrou-se a favor da redução da maioridade penal e da revogação do Estatuto do Desarmamento. Sobre maconha, defendeu a liberação exclusivamente para usos medicinais. “Ela leva ao vício e à experimentação de drogas mais pesadas, e essas levam ao crime”, alegou.

O candidato disse que, se for eleito, o seu primeiro projeto será para criar um comitê de combate à corrupção. “Já convidei alguns magistrados que aceitam fazer parte desse corpo de inteligência para receber denúncia, fazer apuração prévia e encaminhar para o órgão competente”, explicou.

Perfil
Mineiro de Unaí, Everardo Alves Ribeiro chegou a Brasília em 1961 e ocupou diversas funções no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), entre elas a de juiz titular da Vara de Execuções Criminais. Na capital da República, no início, ele foi engraxate, vendedor de pães e jornaleiro.

Antes de conquistar a magistratura, o candidato do PMN foi agente e delegado da Polícia Civil. Ex-conselheiro da Ordem dos Advogados do Brasil no Distrito Federal (OAB-DF), foi o primeiro administrador regional do Itapoã. Também comandou, interinamente, a administração do Paranoá.

Everardo Ribeiro ocupou cargos no Senado Federal – foi chefe de gabinete da Terceira Secretaria e assessor técnico na Comissão de Agricultura. No Executivo, esteve na assessoria do Ministério da Indústria e Comércio. Nas últimas eleições, concorreu a deputado distrital e obteve 4.889 votos (0,33%).

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Entrevistas

Metrópoles iniciou, em 13 de setembro, série de entrevistas com candidatos ao Senado pelo Distrito Federal. Com duração de 25 minutos, as sabatinas são realizadas na sede do portal, no Lago Sul, com transmissão ao vivo pelo site, Facebook e YouTube. O objetivo é abrir mais um canal para o brasiliense poder fazer suas escolhas nas eleições de outubro, visto que terá de votar em dois nomes para a bancada do DF no Senado.

Nesta quarta-feira (19), os jornalistas do Metrópoles conversam também com os candidatos Robson (PSTU) e Izalci Lucas (PSDB).

Nos últimos dias, foram entrevistados  Hélio Queiroz (PP), João Pedro Ferraz (PPL), Marcelo Neves (PT), Chico Sant’Anna (PSol), brigadeiro Átila Maia (PRTB) e Chico Leite (Rede). A professora Amábile (PR) estava marcada às 15h de segunda (17), mas cancelou sua participação devido a um problema de saúde. Cristovam Buarque (PPS) e Fernando Marques (Solidariedade) foram ouvidos na terça-feira (18).

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