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Leila e Izalci vencem ao Senado Federal nas Eleições 2018 no DF

Eles farão companhia a José Antônio Reguffe (sem partido), que cumprirá mais quatro anos de mandato. Cristovam deixa o cargo no fim do ano

atualizado

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Arte/Metrópoles
Leila do Vôlei e Izalci Lucas
1 de 1 Leila do Vôlei e Izalci Lucas - Foto: Arte/Metrópoles

Os senadores que representarão o Distrito Federal no Congresso Nacional a partir de 2019 serão Leila do Vôlei (PSB) e Izalci Lucas (PSDB). Eles farão companhia a José Antônio Reguffe (sem partido), que cumprirá mais quatro anos de mandato. A ex-atleta foi a primeira colocada ao Senado Federal pelo DF, com 467.558 votos (17,76%), enquanto o tucano ficou na segunda posição, com 15,32% da preferência do eleitor.

Os dois tomaram a dianteira no decorrer da campanha eleitoral. Em agosto, o senador Cristovam Buarque (PPS) aparecia nas primeiras pesquisas como o favorito, mas foi perdendo posição para os adversários a cada levantamento. Nos últimos dias, o parlamentar foi ultrapassado pelo tucano e acabou com 12,07% dos votos.

Leila é a primeira mulher eleita ao Senado no Distrito Federal. Após comandar a Secretaria de Esporte, Turismo e Lazer no governo de Rodrigo Rollemberg (PSB), a ex-atleta estreará em um cargo eletivo. Em 2014, ela se lançou como deputada distrital pelo PRB, mas, apesar de angariar 11.125 votos naquele ano, não conseguiu a vaga de parlamentar em função da coligação, que elegeu Julio César e Agaciel Maia.

Em entrevista ao Metrópoles em 21 de setembro, Leila garantiu que fará um mandato austero no Senado Federal. Prometeu abrir mão de regalias do cargo, como verbas de passagem e aposentadoria especial, com exceção do salário. “Eu vivo dele [salário], mas sou contra o resto. A sociedade precisa discutir esse formato atual e exigir uma reforma do sistema político”, defendeu.

História
Nascida em Brasília, Leila viveu praticamente toda a vida em Taguatinga, onde estudou em escolas públicas da região administrativa. Teve uma carreira ascendente no esporte e conquistou diversos títulos, o que resultou no convite para integrar a Seleção Brasileira de Voleibol.

Participou de três olimpíadas e, em 2000, foi considerada pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) como a melhor esportista em duas modalidades: atleta de voleibol e feminina do Brasil.

Estreia no Senado
A segunda vaga de senador da República ficou com Izalci, que fará sua estreia na Casa. O congressista chegou a anunciar a candidatura ao GDF, mas acabou preterido pelos então aliados – entre eles, Rogério Rosso (PSD) e Cristovam Buarque (PPS) –, fato que o levou a fechar aliança política com Fraga e disputar o Senado.

Ao Metrópoles, em 19 de setembro, desabafou sobre a ruptura: “Me preparei para ser governador, mas puxaram meu tapete, então deixei o grupo. Quero falar de Brasília, lá [na outra chapa] eles só comentavam sobre quociente eleitoral”, pontuou.

Deputado federal desde 2010, o tucano foi integrante da Câmara Legislativa de 2002 a 2005. Começou a vida política em 1998, quando se candidatou a distrital, conquistando a primeira suplência da coligação.

No mandato distrital, Izalci afastou-se do cargo para assumir a Secretaria de Ciência e Tecnologia no governo de Joaquim Roriz. Em 2006, como suplente de deputado federal, voltou a assumir a pasta. Em 2010, foi eleito para a Câmara Federal e reeleito nas eleições seguintes.

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