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Polícia acaba com festa clandestina que tinha 100 jovens no DF

Frequentadores compartilhavam narguilés e estavam sem máscaras. Dono do estabelecimento no Pistão Sul foi multado em R$ 20 mil

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Festa clandestina no Pistão Sul
1 de 1 Festa clandestina no Pistão Sul - Foto: PMDF/Divulgação

Mesmo em meio à falta de leitos em unidade de terapia intensiva (UTI) e explosão de casos de contaminação e mortes por Covid, o DF ainda registra aglomerações. Na madrugada desta sexta-feira (16/4), a Polícia Militar, o DF Legal, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e a Polícia Civil acabaram com uma megafesta clandestina na QS 3, Lote 19, do Pistão Sul.

As equipes de inteligência de Taguatinga e Águas Claras identificaram o evento, que tinha público estimado em 100 jovens. Nas imagens, é possível ver pessoas sem máscara dentro de um ambiente fechado.

O estabelecimento recebeu multa de R$ 20 mil por descumprimento de medida sanitária e ficará interditado ao longo de 60 dias. Alguns frequentadores também foram autuados em R$ 2 mil, cada.

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Frequentadores compartilhavam narguilés
Dono foi multado em R$ 20 mil. Alguns frequentadores também foram autuados em R$ 2 mil, cada
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Ação da polícia e do DF Legal acabou com festa clandestina no Pistão

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Frequentadores compartilhavam narguilés

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Dono foi multado em R$ 20 mil. Alguns frequentadores também foram autuados em R$ 2 mil, cada

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Durante a abordagem, os policiais verificaram que muitos clientes compartilhavam narguilés na festa clandestina. A prática, segundo autoridades sanitárias, aumenta a disseminação da doença.

Sete mil mortos no DF

O Distrito Federal ultrapassou, nessa quinta-feira (15/4), a triste marca de 7 mil mortos em decorrência do novo coronavírus. Apenas nos 15 primeiros dias do mês de abril, a capital somou 1.020 óbitos causados pela doença.

No dia 7 de março deste ano, o DF completou um ano desde a confirmação do primeiro caso da Covid-19. Nos 12 primeiros meses de pandemia, 4.962 pessoas morreram por causa do coronavírus na capital, o que representa média mensal de 413 óbitos.

Dois dias depois de completar um ano do primeiro caso confirmado, em 9 de março, o Distrito Federal passou de 5 mil vítimas. Depois dessa data, foi necessário pouco mais de um mês para o registro de mais 2 mil óbitos: 38 dias, exatamente.

Em um ano de pandemia, o DF teve média de 413 mortes por mês. Ou seja: cerca de 13 por dia. Com os 77 óbitos confirmados na quinta, a média móvel de mortes por Covid-19 no DF permaneceu em 62,9, mesmo patamar registrado na quarta-feira (14/4). A doença já contaminou 363.344 pessoas na capital federal. Desses registros, 965 foram oficializados nas últimas 24 horas.

Taxa de ocupação das UTIs

Segundo dados da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF), atualizados às 16h10 de quinta (15/4), 568 dos 606 leitos operacionais de UTI, Ucin e UCI destinados a pacientes com Covid-19 estão ocupados, o que equivale a 93,7% da capacidade da rede pública. O número inclui todos os leitos que não estão bloqueados nem aguardando liberação.

Na rede privada, todos os 403 leitos para adultos disponíveis estão ocupados – taxa de 100%. Observar os índices de ocupação dos leitos é uma das formas de medir a evolução de transmissão da doença.

 

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Funcionário abre cova em cemitério da capital federal
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Saúde cria grupo de apoio a quem perdeu familiares para a Covid-19

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Funcionário abre cova em cemitério da capital federal

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Sepultamentos

Os sepultamentos de vítimas da Covid-19 registrados em março deste ano superaram o número total de enterros por todas as causas que ocorreram no mesmo período de 2020 no Distrito Federal. De acordo com a Campo da Esperança, empresa que administra os seis cemitérios da capital federal, em março de 2020, foram computados 825 sepultamentos, por diversos motivos, sendo 11 deles devido ao novo vírus.

No mesmo período deste ano, a quantidade pulou para 2.027 enterros, configurando aumento de 145%. Desses, 865 são decorrentes da Covid-19. O número representa 42,6% do total dos funerais ocorridos no mês passado em todos os cemitérios da capital da República.

Ainda segundo informações da concessionária, de 1º a 6 de abril deste ano, foram realizados 528 sepultamentos no Distrito Federal. Desse total, 200 eram de vítimas suspeitas e confirmadas de infecção pelo novo coronavírus, o que representa 37,8% de todas as solenidades fúnebres.

O balanço não corresponde ao total de mortos pela doença, já que, em alguns casos, familiares optam por levar os corpos para outras localidades.

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