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Distrito Federal atinge a marca de 7 mil mortos por Covid-19

DF chegou a 5 mil mortes por causa doença em um ano de pandemia. Depois disso, foi necessário pouco mais de um mês para mais 2 mil óbitos

atualizado

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Covas do cemitério de Taguatinga para receber vítimas do coronavírus
1 de 1 Covas do cemitério de Taguatinga para receber vítimas do coronavírus - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O Distrito Federal ultrapassou, nesta quinta-feira (15/4), a marca de 7 mil mortos em decorrência do novo coronavírus, totalizando 7.049 pessoas. Apenas nos 15 primeiros dias do mês de abril, a capital somou 1.020 óbitos causados pela doença.

No dia 7 de março deste ano, o DF completou um ano desde a confirmação do primeiro caso da Covid-19. Nos 12 primeiros meses de pandemia, 4.962 pessoas morreram por causa do coronavírus na capital, o que representa uma média mensal de 413 óbitos.

Dois dias depois de completar um ano do primeiro caso confirmado, em 9 de março, o Distrito Federal passou de 5 mil vítimas, contabilizando 5.002 falecimentos. Depois dessa data, foi necessário pouco mais de um mês para o registro de mais 2 mil óbitos: levou 37 dias, exatamente.

Em um ano de pandemia, o DF teve média de 413 mortes por mês. Ou seja: eram cerca de 13 por dia. Com os 77 óbitos confirmados nesta quinta, a média móvel de mortes por Covid-19 no DF permaneceu em 62,9, mesmo patamar registrado na quarta-feira (14/4). A doença já contaminou 363.344 pessoas na capital federal. Desses registros, 965 foram oficializados nas últimas 24 horas.

Taxa de ocupação das UTIs

Segundo dados da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF), atualizados às 16h10 desta quinta, 568 dos 606 leitos operacionais de UTI, Ucin e UCI destinados a pacientes com Covid-19 estão ocupados, o que equivale a 93,7% da capacidade da rede pública. O número inclui todos os leitos que não estão bloqueados nem aguardando liberação.

Na rede privada, todos os 403 leitos para adultos disponíveis estão ocupados – taxa de 100%. Observar os índices de ocupação dos leitos é uma das formas de medir a evolução de transmissão da doença.

 

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Funcionário abre cova em cemitério da capital federal
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Saúde cria grupo de apoio a quem perdeu familiares para a Covid-19

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Funcionário abre cova em cemitério da capital federal

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Sepultamentos

Os sepultamentos de vítimas da Covid-19 registrados em março deste ano superaram o número total de enterros por todas as causas que ocorreram no mesmo período de 2020 no Distrito Federal. De acordo com a Campo da Esperança, empresa que administra os seis cemitérios da capital federal, em março de 2020, foram computados 825 sepultamentos, por diversos motivos, sendo 11 deles devido ao novo vírus.

No mesmo período deste ano, a quantidade pulou para 2.027 enterros, configurando aumento de 145%. Desses, 865 são decorrentes da Covid-19. O número representa 42,6% do total dos funerais ocorridos no mês passado em todos os cemitérios da capital da República.

Ainda segundo informações da concessionária, de 1º a 6 de abril deste ano, foram realizados 528 sepultamentos no Distrito Federal. Desse total, 200 eram de vítimas suspeitas e confirmadas de infecção pelo novo coronavírus, o que representa 37,8% de todas as solenidades fúnebres.

O balanço não corresponde ao total de mortos pela doença, já que, em alguns casos, familiares optam por levar os corpos para outras localidades.

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