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PCDF prende traficantes que queimaram e esquartejaram morador do Guará

O homem foi torturado, queimado, esquartejado e ainda teve as partes do corpo encontradas em uma estação de tratamento de esgoto da Caesb

atualizado

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Reprodução
Anderson Rocha Alves
1 de 1 Anderson Rocha Alves - Foto: Reprodução

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) desvendou o assassinato de Anderson Rocha Alves (foto em destaque), 35 anos. O homem foi torturado, queimado, esquartejado e teve as partes do corpo encontradas em uma estação de tratamento de esgoto da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), na Avenida das Nações.

Investigações conduzidas pela 4ª Delegacia de Polícia (Guará) apontam que traficantes executaram a vítima para dar “exemplo”. Isso porque os suspeitos teriam sido enganados após uma transação de drogas com dinheiro falso. A ação foi batizada de Operação Desmancha.

Os policiais descobriram que o crime ocorreu em uma região chamada “Biqueira”, situada em uma área verde entre a linha do trem que corta o Guará e o ParkShopping. A execução ocorreu entre os dias 19 e 20 de junho e contou com a participação de um grupo de traficantes que comandam a área. O chefe do bando, identificado como “Mancha”, teria sido um dos mandantes.

Confira fotos da Operação Desmancha:

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Nas primeiras horas desta terça-feira (4/8), os policiais prenderam três pessoas e cumpriram quatro mandados de busca e apreensão, em Santa Maria, Recanto das Emas e Guará. Os alvos são os acusados pelo crime.

De acordo com o delegado adjunto da 4ª DP, João de Ataliba, a região da Biqueira se tornou um reduto de traficantes e usuários de drogas. Muitos chegam a passar semanas no local dormindo em barracas de camping e usando drogas. “As apurações apontam que Anderson teria comprado entorpecentes com notas falsas e os traficantes descobriram”, explicou. A vítima foi rendida, espancada e morreu com disparo de arma de fogo no rosto. Em seguida, Anderson teve o corpo queimado e esquartejado.

DNA
Partes do corpo de Anderson começaram a aparecer na estação de tratamento de esgoto da companhia entre os dias 23, 24 e 25 de junho. O material foi encaminhado para análise do Instituto Pesquisa de DNA Forense (IPDNA) da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). Especialistas confirmaram que todos os fragmentos eram do mesmo cadáver, além de comprovar a identidade do homem.

Um mês após o crime, em 18 de julho, um dos responsáveis pela morte brutal de Anderson também perdeu a vida. Luis Guarino Couto, que seria um dos alvos da operação, acabou morto durante um assalto a um motorista de aplicativo, no Paranoá.

 

 

 

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