metropoles.com

Rapaz foi esquartejado no DF após se interessar por namorada de suspeito

Após ser morto, Danilo teve o corpo cortado, colocado dentro de uma mala e enterrado perto do Fórum do Itapoã. A vítima tinha 27 anos

atualizado

Compartilhar notícia

Reprodução
Danilo-morto-e-esquartejado
1 de 1 Danilo-morto-e-esquartejado - Foto: Reprodução

Um crime chocante que chama a atenção pela frieza. Danilo Oliveira da Rocha, 27 anos, conhecido como Pivete, foi morto, esquartejado e teve o corpo enterrado dentro de uma mala perto do Fórum do Itapoã. Depois da barbárie, os acusados foram comer pizza. Segundo investigadores da 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá), o motivo do homicídio seria o fato de a vítima ter mexido com a namorada de um dos suspeitos pelo assassinato.

“É chocante a frieza dessas pessoas. Sem motivação nenhuma, só porque a vítima se interessou pela namorada de um dos autores foi o suficiente para eles realizarem essa crueldade. Só enterraram a vítima porque imaginaram que o mau cheiro (do corpo) iria denunciá-los. Ao saírem do local, foram comer pizza. Sem sinal nenhum de arrependimento”, disse a delegada-chefe da 6ª DP (Paranoá), Jane Klébia.

Ainda de acordo com a titular da unidade policial, o depoimento dos envolvidos mostra que eles tinham um grau de cumplicidade com o autor do crime. Danilo (foto em destaque) era morador do Itapoã. “Eles tomaram as dores de Josimar e, juntos, ajudaram ele a cometer o homicídio”, ressaltou a delegada.

O crime ocorreu entre a noite de sexta-feira (29/05) e a madrugada de sábado (30/05), em uma casa no Itapoã. Quatro suspeitos foram identificados e três acabaram presos em flagrante. De acordo com os depoimentos colhidos na 6ª DP, Danilo estava em uma festa regada a drogas e álcool na residência de um dos acusados pelo crime, identificado como Josimar da Penha Santos, 33, conhecido como Coroa. Ele está foragido.

No local, divertiam-se também os outros suspeitos — João Paulo Fonseca Sousa, 22, Wemerson da Penha Batista, 26, e Adrian de Oliveira da Silva, 19. No imóvel, estava ainda um grupo de mulheres e homens que não participaram do homicídio.

João Paulo contou aos policiais que, na casa onde ocorria a festa, havia consumo de drogas, como LSD, cocaína, maconha e Rohypnol. No decorrer do evento, houve confusão entre Danilo e Josimar. O pivô do desentendimento seria a namorada do homem identificado como Coroa. A vítima foi cercada, espancada e sofreu diversas perfurações pelo corpo, com tesoura e canivete.

0

Morte agonizante

Ainda de acordo com o depoimento dos envolvidos, a vítima ainda agonizava quando o grupo resolveu “acabar com o sofrimento” de Danilo. Segundo o termo de declaração de João Paulo, os criminosos deram novos golpes no rapaz até que ele morresse. Em seguida, Josimar sugeriu que os comparsas “desaparecessem” com o corpo. Então, teve início a um ritual macabro de revezamento para que o cadáver fosse esquartejado o mais rápido possível.

A ação ocorreu no banheiro da casa – uma machadinha foi usada para desmembrar a vítima. O corpo de Danilo foi cortado ao longo de toda a noite, depois colocado dentro de uma mala.

O grupo foi até um terreno nos fundos do Fórum do Itapoã e abandonaram a mala. Preocupados, os suspeitos retornaram ao local mais uma vez, para enterrá-la, na manhã de domingo (31/05).

Na mesma tarde, todos se reuniram para comer pizza e tentar fazer um pacto de silêncio a fim de manter o crime em sigilo. No entanto, as informações chegaram até policiais da 31ª DP (Planaltina), que acionaram os investigadores na unidade do Paranoá.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comDistrito Federal

Você quer ficar por dentro das notícias do Distrito Federal e receber notificações em tempo real?