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Homem mata a sogra após mulher pedir medidas protetivas no DF

Assassino seguiu a vítima, de 51 anos, e a atacou no Setor de Indústrias Gráficas (SIG). Crime ocorreu por volta das 9h15

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Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles
Mulher é morta por genro à facadas no SIG
1 de 1 Mulher é morta por genro à facadas no SIG - Foto: Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Uma mulher de 51 anos morreu esfaqueada em frente à Papelaria ABC, na Quadra 2 do Setor de Indústrias Gráficas (SIG), nesta terça-feira (1º/2). De acordo com informações da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), o assassinato aconteceu por volta das 9h15.

O Metrópoles apurou que o homicídio ocorreu em consequência de uma briga entre casal. A mulher decidiu denunciar o companheiro e pediu medidas protetivas. Com raiva, o homem teria ameaçado a sogra e, ao encontrá-la em um ônibus, passou a esfaqueá-la.

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A mulher levou três facadas na cabeça e uma na axila esquerda. Ela ainda teve alguns dedos decepados ao tentar se defender do assassino. Quando o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou ao local, a vítima estava em parada cardíaca devido à hemorragia.

Um parente da vítima esteve no local, levantou o lençol usado para cobrir o corpo da mulher e foi embora de motocicleta.

O Metrópoles apurou que a vítima havia saído de São Sebastião e seguia para trabalhar como diarista na casa de uma família, no Sudoeste. O assassino a seguiu ao longo desse caminho.

Uma testemunha disse que o homem atacou a vítima por trás, com um facão.

“O cara bateu com raiva. Não foi roubo, foi assassinato. Dava para ouvir o barulho da porrada. Até achei que fosse uma barra de ferro, mas, depois, vi que era uma faca, pelo movimento do braço”, afirmou a testemunha, que não quis se identificar.

Depois do crime, o suspeito largou o facão e fugiu em direção ao Eixo Monumental. Ele usava boné, máscara e casaco.

O caso deve ser investigado pela Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam I).

Feminicídios no DF

Este é o terceiro caso de feminicídio no Distrito Federal em 2022. A primeira vítima do ano, Eliuda Velozo, 35 anos, foi encontrada morta com pancadas na cabeça e seminua em um matagal de Santa Maria, no sábado (22/1). A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) apura ainda se Eliuda foi estuprada e a causa da morte.

Dois dias depois, Kelle Cristina Pereira da Silva, 23, foi encontrada morta dentro de um poço, em uma chácara de Brazlândia. O ex-companheiro, que não teve o nome divulgado pela polícia, é o principal suspeito. O homem cometeu suicídio após depoimento contraditório.

Segundo informações da PCDF, o ex-companheiro não aceitava o término do relacionamento.

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