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Mesária é presa no DF: “Não sei como pobre e preto vota em Bolsonaro”

A mesária teria dito, em conversa com outros fiscais, que “não sabia como homossexual, preto e pobre” tinham coragem de votar em Bolsonaro

atualizado

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Reprodução
Delegacia da Polícia Civil
1 de 1 Delegacia da Polícia Civil - Foto: Reprodução

Uma mesária que trabalhava na seção eleitoral do Centro de Ensino Médio (CEM) 417, em Santa Maria, foi presa, em flagrante, por policiais militares do Distrito Federal (PMDF), neste domingo (30/10), por crime de injúria racial. A suspeita teria dito, em conversa com outros fiscais, que “não sabia como homossexual, preto e pobre” tinham coragem de votar em Jair Bolsonaro (PL).

Uma eleitora que estava perto da mesária e procurava pela sala onde iria votar ouviu da mulher a frase injuriando pessoas. A eleitora ainda contou à policia que a mesária teria repetido a mesma frase três vezes, olhando para ela. Após votar, a vítima acionou a Polícia Militar para fazer a denúncia.

Na 20ª Delegacia de Polícia (Gama), a mesária explicou que conversava com outra fiscal eleitoral quando ela disse “que não entendia como mulher, homossexual, preto e pobre podiam votar no Bolsonaro” e que, em momento algum, a eleitora teria pedido para que a frase fosse repetida.

O Metrópoles entrou em contato com a defesa da mesária, que, por telefone, disse que não comentaria o caso.

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