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“Holocausto nunca mais” é projetado nas torres do Congresso Nacional

A data lembra o genocídio de seis milhões de judeus e outras minorias por nazistas durante a Segunda Guerra Mundial

atualizado

Igo Estrela/Metrópoles
Imagem mostra torres do Congresso Nacional iluminadas-Metrópoles

Pelo quinto ano consecutivo, as duas torres do Congresso Nacional foram iluminadas na cor azul com a projeção da frase “Holocausto Nunca Mais”, em alusão ao Dia do Holocausto e do Heroísmo, na noite desta quarta-feira (27/4).

Veja imagens da projeção: 

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A data lembra o genocídio de seis milhões de judeus e outras minorias por nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. A projeção foi solicitada pela Confederação Israelita do Brasil (Conib).

Em 2018, a primeira projeção foi solicitada pelo senador Davi Alcolumbre (União Brasil), na época presidente do Senado Federal. Alcolumbre é judeu e, desde então, a projeção é exibida nas torres do Poder Legislativo.

Homenagem

O objetivo, além da homenagem, é servir de alerta contra o antissemitismo, segundo a Conib.

O Yom HaShoá VehaGvurá, nome da data em hebraico, segue o calendário judaico e é um feriado nacional em Israel. Tem início na noite de 1º de maio e vai até o pôr do sol do dia seguinte, no calendário gregoriano. Em Israel, não há expediente nos estabelecimentos públicos e as pessoas param, por dois minutos, após as sirenes de ataques aéreos soarem.

A data também celebra a coragem e resistência daqueles que se rebelaram em algumas cidades e em campos de concentração nazistas.

Conib

Em 2021, Claudio Lottenberg, presidente da Conib, ressaltou à Agência Senado que a frase “Holocausto Nunca Mais” lembra como aquele foi um evento único e terrível na história da humanidade, que deve ser lembrado e compreendido profundamente para que nunca se repita contra qualquer grupo em qualquer lugar do mundo. Para ele, a compreensão correta dessa catástrofe ganha ainda mais relevância neste momento em que vivemos, “de propagação do ódio e das fake news”.

“Nós, judeus, assim como outros povos perseguidos, somos vítimas de ataques caluniosos e odiosos há séculos, com consequências terríveis. O que mudou agora, para pior, é a eficiência e a rapidez com que essas mentiras podem se disseminar com as novas formas de comunicação, tantas vezes anônimas e impunes. A comunidade judaica brasileira está engajada na defesa da democracia e da tolerância, pois sabemos muito bem que sem elas estaremos de novo nas trevas”, afirma Lottenberg.

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