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CPI dos Atos Antidemocráticos ouve coronel Casimiro, ex-comandante na PMDF

Casimiro é ex-comandante do 1º Comando de Policiamento Regional (1º CPR) da PMDF e é investigado em inquérito no STF. Assista ao depoimento

atualizado

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André Bonifácio/Ascom Chico Vigilante
Coronel Marcelo Casimiro Vasconcelos Rodrigues
1 de 1 Coronel Marcelo Casimiro Vasconcelos Rodrigues - Foto: André Bonifácio/Ascom Chico Vigilante

O coronel Marcelo Casimiro Vasconcelos Rodrigues, ex-comandante do 1º Comando de Policiamento Regional (1º CPR) da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), prestou depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos, nesta segunda-feira (5/6). A oitiva ocorreu na Câmara Legislativa (CLDF).

Assista:

O nome de Marcelo Casimiro consta no processo do Supremo Tribunal Federal (STF) que investiga suposta omissão de autoridades durante os atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023. Argumentando que não estava na função de comandante naquela data, ele alegou ainda que as manifestações bolsonaristas eram passadas “como um evento tranquilo”, antes da tentativa de golpe.

“O centro da questão é que não se tinha uma análise de risco, e não foram tomadas boas decisões. Pelas informações que a gente tinha, foram tomadas as ações corretas. Não consigo avaliar omissão.”

Outro ponto questionado pelos deputados distritais foi a abertura da Esplanada dos Ministérios para a população de pedestres no sábado anterior aos atentados. “Abrir a Esplanada foi um ajuste feito em reunião pelo Paulo José [então chefe interino do Departamento de Operações (DOP) da PMDF]. Parece que aconteceu uma reunião no sábado, que eu não participei. Quem mandou [abrir a área] foi ele [Paulo José], para manifestantes. Foi a ordem que eu recebi.”

Em depoimento à Polícia Federal (PF), o coronel declarou que pediu apoio de forças especializadas, do Batalhão de Choque, da Cavalaria e de grupos de trânsito para 8 de janeiro. Além disso, defendeu que o quantitativo de policiais na área central de Brasília não era baixo “para as informações recebidas previamente”.

Marcelo Casimiro afirmou, ainda, que, até o momento em que os vândalos romperam a linha de bloqueio da PMDF, as informações que chegavam eram de que o “estado de ânimo dos manifestantes era calmo”.

Em postagem nas redes sociais na data em que Jair Bolsonaro foi eleito presidente, em outubro de 2018, Casimiro escreveu que o país estava iniciando uma transformação. “Não elegemos um salvador que vai resolver todos os problemas do Brasil, mas, sim, o início de uma grande transformação.”

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