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Com novo aumento, preço da gasolina pode chegar a R$ 8 no DF

Reajuste de 5,18% anunciado pela Petrobras pode fazer com que o litro da gasolina comum volte a ficar perto dos R$ 8 na capital do país

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
Motorista paga frentista com nota de R$ 100
1 de 1 Motorista paga frentista com nota de R$ 100 - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Com novo reajuste anunciado pela Petrobras, a gasolina comum poderá ficar até R$ 0,20 mais cara nos postos de combustíveis do Distrito Federal, segundo apuração do Metrópoles. Dessa forma, o litro voltaria a ficar próximo dos R$ 8.

No caso do diesel, o aumento é de até R$ 0,70. Os preços poderão ser reajustados a partir deste sábado (18/6). Os valores podem variar, pois cada posto pode optar por absorver parte do aumento e não repassá-lo para o consumidor.

O aumento da Petrobras atinge diretamente as distribuidoras. Tradicionalmente, elas não costumam deixar de repassar os aumentos para as revendedoras. Ou seja, vão entregar o produto com valores reajustados para os postos.

A alta surpreendeu consumidores e os postos de combustíveis. Recentemente, o DF registrou queda no preço da gasolina comum.

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O cenário, no entanto, pode mudar. O presidente Jair Bolsonaro (PL) avalia a sanção do Projeto de Lei Complementar (PLP) nº 18/2022, que fixa o teto do ICMS sobre combustíveis, energia elétrica, transporte coletivo e telecomunicações.

Mesmo assim, em caso de sanção, o impacto não será imediato. As distribuidoras têm combustível comprado anteriormente da Petrobrás e estocado com o ICMS recolhido.

No caso da sanção, o preço do diesel continuará em alta, pois o combustível sobe até R$ 0,70, mas cairá R$ 0,35. Em relação à gasolina, após o aumento de R$ 0,20, haverá redução de R$ 0,50. Ou seja, ficará R$ 0,30 mais barata.

Cenário nebuloso

Segundo o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis (Sindicombustíveis) do DF, Paulo Tavares, o cenário ainda é muito nebuloso.

Tavares comenta que o setor apoiou a proposta de redução da alíquota do ICMS, mas destacou que a medida não seria suficiente para resolver o problema dos preços dos combustíveis.

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A defasagem em relação aos preços internacionais abre brecha para novos aumentos. “A diferença de pauta da gasolina era de R$ 0,70. Estão repassando R$ 0,20. Falta R$ 0,50. E, do diesel, era de R$ 1,40. E repassaram R$ 0,70”, alertou.

Preços distintos

Segundo Tavares, cada posto vai analisar se tem capacidade ou não de repassar o aumento para o consumidor. As revendedoras também vão ponderar se vão aguardar ou não a possível sanção da redução do ICMS.

“Você observa que, hoje, Brasília tem todo tipo de preço. O preço de Ceilândia é completamente diferente do cobrado no Plano Piloto”, comentou.

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