Com a greve geral desta sexta-feira (14/06/2019), o trânsito em algumas regiões do Distrito Federal começou a complicar antes das 6h, o que é incomum para o horário. Sem o transporte público, muitos brasiliense resolveram tirar o carro da garagem. Sem ônibus e sem o BRT de Santa Maria, um engarrafamento começou a se formar na entrada da cidade por volta das 5h45.
Na L4 Sul, o movimento de veículos também era intenso antes do sol raiar. Na avenida Elmo Serejo, em Taguatinga, já havia congestionamento por volta das 5h30, bem como em Ceilândia, na altura do campus da Universidade de Brasília (UnB). Na Estrada Parque Taguatinga (EPTG), o trânsito fluia bem antes das 6h, mas com movimento bem mais carregado para o horário.
Na Epia Sul, conforme mostrou o Waze, havia retenção por volta das 6h.
Com greve geral, congestionamentos no DF começam antes das 6h

Com greve geral, congestionamentos no DF começam antes das 6h
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O metrô funciona com 75% do efetivo nos horários de pico e 30% nas demais horas do diaHugo Barreto/Metrópoles

O TRT determinou que ao menos 40% dos servidores estejam em atividadeHugo Barreto/Metrópoles

Porém, o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários do DF (Sindmetrô) informou não ter sido notificado da decisãoHugo Barreto/Metrópoles

Apesar das manifestações marcadas, a situação do metrô não é muito diferente da dos dias anterioresHugo Barreto/ Metrópoles

Com uma greve que já dura 46 dias, os metroviários decidiram manter o esquema em vigor nas últimas semanasHugo Barreto/ Metrópoles

Os trens rodam das 5h30 às 23h30Hugo Barreto/ Metrópoles

Os ônibus também estão parados nesta sexta-feira (14/06/2019)Andre Borges/ Especial para o Metrópoles

Garagem da empresa Piracicabana com ônibus estacionadosAndre Borges/ Especial para o Metrópoles

Quem foi até a Rodoviária do Plano Piloto encontrou apenas transportes piratasAndre Borges/ Especial para o Metrópoles

Os rodoviários decidiram parar e não seguir a liminar do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de manter toda a frota rodandoAndre Borges/ Especial para o Metrópoles

A multa por descumprimento é de R$ 100 mil por empresa afetadaAndre Borges/ Especial para o Metrópoles

A orientação dos dirigentes é que os trabalhadores permaneçam em casaAndre Borges/ Especial para o Metrópoles

Representantes do Sindicato dos Rodoviários disseram que estarão na porta das garagens das empresas para garantir que nem um ônibus saiaAndre Borges/ Especial para o Metrópoles

Retornos da Esplanada dos Ministérios foram bloqueadosAndre Borges/ Especial para o Metrópoles

Sindicatos planejam assembleias, piquetes e panfletagens no localAndre Borges/ Especial para o Metrópoles

As 27 unidades da Federação, incluindo o DF, têm atos previstosAndre Borges/ Especial para o Metrópoles
Protestos
O ato convocado como forma de protesto à reforma da Previdência recebeu uma série de liminares expedidas pela Justiça, determinando a manutenção integral ou parcial dos serviços. No entanto, algumas categorias não vão cumprir as decisões judiciais.
É o caso dos rodoviários. Eles decidiram parar e não seguir a liminar do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de manter toda a frota rodando. A multa por descumprimento é de R$ 100 mil por empresa afetada; mas, em conversas em grupo de WhatsApp da categoria às quais o Metrópoles teve acesso, a orientação dos dirigentes é que os trabalhadores permaneçam em casa.
Para impedir que motoristas e cobradores furem a greve, representantes do Sindicato dos Rodoviários disseram que estarão na porta das garagens das empresas para garantir que nenhum ônibus saia.