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Greve contra Previdência tem atos marcados em 27 unidades da Federação

Entidades sindicais recomendam a paralisação dos serviços e até do consumo de bens e produtos. Atos são contra reforma da Previdência

atualizado

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Giovanna Bembom/Metrópoles
Brasília(DF), 13/02/2017 – Assembleia de Professores . Foto: Giovanna Bembom/Metrópoles
1 de 1 Brasília(DF), 13/02/2017 – Assembleia de Professores . Foto: Giovanna Bembom/Metrópoles - Foto: Giovanna Bembom/Metrópoles

Servidores públicos prometem uma sexta-feira (14/06/2019) marcada por protestos contra a reforma da Previdência. Segundo levantamento da Central Única dos Trabalhadores (CUT),  as 27 unidades da Federação, incluindo o DF, têm atos previstos.

Na capital federal, por exemplo, a CUT não organizou nenhum ato, mas sindicatos filiados planejam assembleias, piquetes e panfletagens. Várias categorias já aprovaram a adesão à greve, como os rodoviários. Os ônibus, porém, devem rodar, segundo decisão desta quinta-feira (13/06/2019) da Justiça do Trabalho – a desembargadora Maria Regina Machado Magalhães, do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT-10), deferiu pedido das companhias Urbi, Piracicabana, Marechal, Expresso São José e Pioneira e determinou o funcionamento integral do transporte nesta sexta- feira.

Ao todo, a CUT calcula que bancários, professores, metalúrgicos, profissionais da saúde, dos Correios, da Justiça Federal, vigilantes, servidores públicos estaduais e municipais, petroleiros e previdenciários, entre outros, aderirão ao movimento nacional.

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A Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef) divulgou nota convocando os servidores para os atos. “A orientação é para que ninguém saia de casa e evite consumir produtos e serviços nesse dia. É um dia de concentração e unidade de toda classe trabalhadora contra a reforma da Previdência, pelo direito à aposentadoria”, destaca o texto.

A expectativa da entidade é de que os atos desta sexta-feira (14/06/2019) superem os realizados em abril de 2017. À época, segundo a Condsef, os trabalhadores brasileiros protagonizaram a maior greve geral da histórica do país. Cerca de 35 milhões de pessoas participaram das paralisações. Naquele momento, era discutida a aprovação da reforma da Previdência proposta pelo ex-presidente Michel Temer (MDB).

O presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, argumenta que o governo “quer jogar a conta da crise nas costas dos trabalhadores”. “A greve geral é de todos. Sexta-feira não é para ir trabalhar, é dia de ficar em casa. É dia de cruzar os braços e dizer que não aceitamos os ataques aos nossos direitos, à soberania nacional e à democracia”, destaca o sindicalista, em entrevista publicada pelo site da CUT.

Para ele, o impacto do vazamento de mensagens do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, irá repercutir nas manifestações. “É um dia de manifestação nacional para colocar um fim a esse estado de coisas que estão ocorrendo no Brasil”, concluiu.

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