A reação de Valdemar ao plano para prender Moraes
Parlamentares extremistas filiados a dois partidos pediram apoio de Valdemar ao plano para prender Moraes antes da diplomação de Lula
atualizado
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![Valdemar Presidente do PL, Valdemar Costa Neto, com a mão no rosto durante coletiva de imprensa eleições 2022 - Metrópoles](/_next/image?url=https%3A%2F%2Ffly.metroimg.com%2Fupload%2Fq_85%2Cw_700%2Fhttps%3A%2F%2Fuploads.metroimg.com%2Fwp-content%2Fuploads%2F2022%2F11%2F23172727%2Fpresidente-do-PL-Valdemar-Costa-Neto-declara-terem-sido-feitas-verificac%25CC%25A7o%25CC%2583es-nas-urnas-eletro%25CC%2582nicas-e-que-consta-em-relato%25CC%2581rio-indi%25CC%2581cios-de-falhas-1.jpeg&w=3840&q=75)
Em dezembro de 2022, quando Lula já havia vencido a eleição, mas não assumido a Presidência, um grupo de parlamentares extremistas filiados a dois partidos políticos pediu a Valdemar Costa Neto que encampasse um plano para prender Alexandre de Moraes.
A prisão, argumentaram, faria parte de uma intervenção no Tribunal Superior Eleitoral, presidido por Moraes e que, na avaliação do grupo, teria desequilibrado a eleição a favor de Lula.
Valdemar não abraçou o plano. Aos extremistas alegou que a medida não encontraria respaldo na classe política nem na jurídica.
Aos seus aliados mais próximos, que o acompanham desde antes do ingresso de Bolsonaro no partido, chamou os extremistas de “loucos” e “lunáticos”.
Como mostrou a coluna ainda em dezembro de 2022, Valdemar resistiu até mesmo a medidas mais brandas solicitadas por bolsonaristas. Não cedeu, por exemplo, a um pedido do próprio Bolsonaro para contestar judicialmente a diplomação de Lula, após a cerimônia no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).