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Professores de Lucas Paquetá na infância contam histórias do jogador

Coluna conversou com dois professores sobre os primeiros passos na vida do atleta

atualizado

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1 de 1 foto-abre-lucas-paqueta-infancia-2022 - Foto: Reprodução/Instagram

Lucas Paquetá foi um dos destaques da vitória do Brasil contra a Coreia do Sul na última segunda-feira (5/12), marcando um dos gols da Seleção. Esta coluna já contou um pouco sobre a história de vida do atleta e sua relação com a Ilha de Paquetá, onde surgiu seu apelido. Com isso, resolvemos ir mais à fundo e conversamos com dois professores do colégio da infância do atleta. 

Timidez dentro de sala e descontração com a bola no pé 

Simone Oliveira foi professora de Lucas Paquetá na Escola Municipal Joaquim Manoel Macedo, localizada na Ilha que dá apelido ao jogador. Ela foi uma das professoras do atleta durante o processo de alfabetização e contou à coluna que Lucas era uma criança tímida: “Lucas era tímido, de poucas palavras, ficava mais solto em atividades esportivas. Mas participava das datas comemorativas e festas escolares”, conta a professora.

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No entanto, a forma que o jogador da Seleção Brasileira se soltava era quando o assunto chegava ao futebol. Lucas brincava com Simone quando o time do coração da professora, o Fluminense, perdia para o Flamengo, clube onde Paquetá deu os primeiros passos como jogador profissional. 

“Ele era louco por tudo o que se referisse ao futebol. E como eu também gosto muito, isso era bem aproveitado nas aulas, fazíamos atividades ligadas a esse universo da bola e ele sempre aproveitava muito bem. Ah, e toda vez que o Fluminense perdia, eu escutava as piadinhas dele a semana inteira”, relata. 

Outro professor que também teve uma relação profunda com o meio-campista foi Luís, de Educação Física. O professor deixou claro que Lucas era diferente dos outros meninos e que já dava para ver que trilharia seu caminho no campo de futebol: “Ele respirava futebol. Só pensava nisso. Trabalho com Educação Física Escolar há 21 anos e nunca vi um menino com 6 ou 7 anos jogar como ele jogava com essa idade. Muita noção de espaço e de jogo. Fora a habilidade técnica. Ele nasceu pra isso”.

Acordo com a professora e fominha com a bola no pé

Paquetá amava tanto o futebol que Simone contou uma história de como convencia o atleta a realizar todas as tarefas da classe: “Eu tinha um acordo com ele: se ele fizesse todas as tarefas propostas tudo certinho, eu deixava ele ir pra quadra jogar bola, independente do horário. Ele fazia tudo com perfeição e saía correndo todo feliz”.

Luís também relata que o jogador tinha dificuldade para compartilhar a bola com os amigos e teve que até colocar todos os colegas de classe para jogar uma partida com ele para entender a noção coletiva do jogo. No entanto, acabou não dando muito certo: “Lembro bem de falar com ele quase toda aula que ele precisava tocar a bola para os colegas, que ele tinha que entender que nem todo mundo sabia jogar como ele e ele não tocava pra ninguém. Um dia falei que iria colocar a turma toda contra ele para ele entender que o jogo era coletivo. Ele disse que podia colocar. Coloquei 19 alunos (meninos e meninas juntos) contra ele. Acabou com o meu discurso, venceu por 1 x 0 (risos)”.

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