metropoles.com

Martelo batido! Forever 21 é vendida a proprietários de shopping

A rede de fast fashion foi comprada por US$ 81 milhões pelos grupos Simon Property, Brookfield e Authentic Brands

atualizado

Compartilhar notícia

Gary Hershorn/Corbis via Getty Images
porta de loja
1 de 1 porta de loja - Foto: Gary Hershorn/Corbis via Getty Images

Para não deixar nenhuma fashionista desamparada, a Forever 21, marca queridinha pelos millennials, vai permanecer com as lojas físicas no mercado. Após solicitar processo de recuperação judicial em setembro de 2019, a varejista americana encontrou uma saída para a crise e negociou um acordo de venda, aprovado nessa terça-feira (11/02/2020) pelo juiz Kevin Gross, do Tribunal de Falências dos EUA.

Vem comigo saber mais detalhes!

A empresa foi mais uma das vítimas da crise do varejo norte-americano, que ainda afeta diversas redes do ramo. Algumas causas para o colapso foi a ascensão de grandes e-commerces e a redução do fluxo de clientes nas lojas físicas. Mas, diante dos recentes acontecimentos, a gigante varejista contratou consultores para reestruturar as operações da empresa e lutar para sobreviver no mercado. 

A ação foi intitulada como Operação Resgate. O primeiro passo da companhia californiana foi mudar algumas estratégias de vendas. Segundo o Wall Street Journal, a Forever 21 precisaria de US$ 150 milhões para ter sucesso no processo de reestruturação. 

Após solicitar empréstimos e não conseguir estabilizar a crise, a rede de fast fashion recorreu ao Capítulo 11 do Código de Falências dos Estados Unidos. Ele permite a empresa manter o controle dos ativos enquanto se esforça no trabalho para reorganizar a marca. 

@forever21/Instagram/Reprodução
Após pedir recuperação judicial em setembro de 2019, a varejista negociou um acordo de venda

 

@forever21/Instagram/Reprodução
Um consórcio liderado pelos grupos Simon Property, Brookfield e Authentic Brands ofereceu US$ 81 milhões pelos ativos da varejista

 

@forever21/Instagram/Reprodução
Na terça-feira (11/02/2020), o Tribunal de Falências dos EUA aprovou a venda da Forever 21

 

@forever21/Instagram/Reprodução
A sede, lojas físicas e e-commerce vão continuar as operações de venda, segundo comunicado feito pela marca

O processo de recuperação judicial teve início no final de 2019. Na reestruturação, a rede varejista fechou cerca de 350 lojas físicas distribuídas ao redor do mundo. Outro plano para o processo foi o foco total na parte central lucrativa das operações. Para atingir o objetivo, a Forever 21 mirou nas vendas pelo site. 

Após embarcar na corrida das vendas online e criar estratégias para competir no ramo, a varejista de moda americana chegou a um acordo com uma associação de empresas. O consórcio no valor de US$ 81 milhões representa o fim do controle da família Chang, que construiu a Forever 21 em 1981.      

O grupo de compradores é formado por Simon Property Group, Brookfield Property Partners e Authentic Brands Group. A varejista avançou no processo da venda dos ativos depois que nenhuma outra empresa ou grupo se qualificou para oferecer outra oferta pela empresa, que estava sendo leiloada. 

“O acordo permitirá à Forever 21 sair da falência, mantendo sua sede, lojas e operações online abertas, fornecendo modas e tendências que os clientes conhecem e amam para os próximos anos”, alegou a Forever 21 em comunicado. 

@forever21/Instagram/Reprodução
Durante a crise, a rede varejista fechou cerca de 350 lojas físicas

 

@forever21/Instagram/Reprodução
No final de 2019, a Forever 21 focou nas vendas online

 

@forever21/Instagram/Reprodução
A venda representa o fim do controle da família Chang, que construiu a Forever 21 em 1981

 

@forever21/Instagram/Reprodução
A varejista avançou no processo da venda dos ativos para o consórcio depois de nenhuma outra empresa oferecer outra proposta

 

A negociação é similar à aquisição da multinacional Aéropostale pela Simon em 2016. A loja de varejo tinha decretado falência e os ativos da etiqueta americana foram arrematados em leilão por um consórcio liderado pelas mesmas empresas operadoras de shopping centers. Atualmente, a Aéropostale tem 350 lojas e planos de expansão no mercado canadense. 

Colaborou Sabrina Pessoa

Compartilhar notícia