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Cúpula da CPI já admite desistir de ouvir advogada de Bolsonaro

O depoimento de Karina Kufa não teve consenso nem mesmo no grupo majoritário da comissão, o chamado G7

atualizado

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Karina Kufa, advogada de Bolsonaro
1 de 1 Karina Kufa, advogada de Bolsonaro - Foto: Twitter/Reprodução

A cúpula da CPI da Covid-19 do Senado já admite, nos bastidores, ter desistido de ouvir a advogada Karina Kufa, que atua na defesa do presidente Jair Bolsonaro em processos eleitorais.

O argumento é de que não haveria tempo hábil para a oitiva. Nesta terça-feira (14/9), o relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL), prometeu apresentar seu parecer final até 24 de setembro, para ser votado no dia 29.

Nos bastidores, porém, senadores reconhecem que o depoimento não aconteceu por falta de consenso até mesmo entre o grupo majoritário da comissão, o chamado G7.

Como a coluna noticiou na sexta-feira (10/9), nem mesmo os técnicos que assessoram a CPI eram favoráveis à oitiva, sob o argumento de que falta materialidade e provas concretas para justificar o depoimento.

Karina Kufa informada

A própria advogada de Bolsonaro já foi informada por senadores governistas de que sua oitiva, até então prevista para esta quarta-feira (15/9), não acontecerá mais.

Por ora, contudo, a cúpula da comissão ainda resiste a admitir publicamente que não ouvirá Karina Kufa. O discurso é de que é preciso “aguardar o desenrolar dos fatos” antes de confirmar oficialmente a desistência.

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