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Partidos pedem a Moraes suspensão de porte de arma nas eleições

Em reunião no TSE, PT, PCdoB, PSol, PSB, PV, Solidariedade e Rede pediram que Jair Bolsonaro seja multado por incitar a violência

atualizado

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Daniel Ferreira/Metrópoles
ministro do STF Alexandre de Moraes
1 de 1 ministro do STF Alexandre de Moraes - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

Líderes de seis partidos pediram nesta quarta-feira (13/7) ao ministro Alexandre de Moraes, que assumirá a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 16 de agosto, que a Justiça Eleitoral suspenda o porte de arma durante os dias do primeiro e segundo turno. As siglas pediram também que Jair Bolsonaro seja multado por incitar a violência. Participaram da reunião do TSE as lideranças de PT, PCdoB, PSol, PSB, PV, Solidariedade e Rede.

Um documento apresentado a Moraes defende que em 2 e 30 de outubro, datas do primeiro e segundo turno das eleições de 2022, a circulação de pessoas portando armas fique restrita a atividades policiais e de segurança. Segundo essa proposta, o acesso de pessoas armadas aos locais de votação também ficaria proibido.

Os partidos também apresentaram uma representação contra Jair Bolsonaro. O documento pediu que Bolsonaro seja obrigado a condenar o assassinato do dirigente petista por um bolsonarista no último sábado (9/7), sob pena de multa diária de R$ 1 milhão em caso de descumprimento. Também foi pleiteado que Bolsonaro seja multado no mesmo valor, caso faça qualquer tipo de discurso de ódio ou incitação à violência contra seus opositores.

Na representação, as legendas lembraram um episódio ocorrido na campanha de 2018 no qual, segurando um tripé como se fosse um fuzil, Bolsonaro afirmou: “Vamos fuzilar a petralhada”. Nos últimos dias, Bolsonaro defendeu que falava apenas no “sentido figurado”. Contudo, o presidente processou críticos que haviam citado sua morte em artigos de opinião na imprensa.

Em outro trecho, os parlamentares defenderam que os partidos passem a ser diretamente responsabilizados por atos de violência de seus filiados. O modelo foi comparado ao que acontece quando clubes de futebol são punidos por atos de suas torcidas organizadas.

 

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