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Bomba em ato de Lula pode ser “grande risco” em eleição, diz polícia

Sociedade se sente “extremamente ameaçada” com crimes desse tipo, afirmou Polícia Civil ao Tribunal de Justiça do RJ

atualizado

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bomba Lula
1 de 1 bomba Lula - Foto: Reprodução/Twitter

A Polícia Civil do Rio de Janeiro afirmou na sexta-feira (8/7) que a bomba caseira arremessada por ​​André Stefano Dimitriou Alves de Brito no evento de Lula no Rio de Janeiro, na quinta-feira (7/7), pode representar um “grande risco” para as eleições. A corporação alegou que a sociedade vem se sentindo “extremamente ameaçada” por crimes desse tipo com a aproximação das eleições presenciais.

Em um documento enviado ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, a polícia ressaltou a necessidade de concluir se o ato da véspera aconteceu de forma isolada ou foi organizado com apoio de outras pessoas.

“Neste estágio de coisas, necessário se faz o esclarecimento se tal ação se consubstancia em um ato isolado dele, ou se foi orquestrada e teve apoio de outras pessoas, o que poderá representar um grande risco em face do período eleitoral que se aproxima, com a polaridade política que atualmente vivenciamos”, disse o documento.

Em outro trecho, a Polícia Civil apontou que ações similares ao lançamento da bomba no evento de Lula “amedrontam a população”. “A sociedade vem clamando pela atuação dos Poderes Públicos no sentido de conter essas ações que amedrontam a população e trazem grande perigo de dano”. Pouco depois, o documento citou a “máxima reprovabilidade da conduta do indiciado em ter se dirigido a um comício, com uma elevada concentração de pessoas, incluindo crianças, com o intuito de explodir uma bomba”.

Parte de documento enviado pela Polícia Civil ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro

Além de defender que Stefano continue preso, a Polícia Civil pediu a quebra do sigilo telemático do preso e acesso a gravações das câmeras públicas do local do evento, como mostrou a coluna na sexta-feira (8/7).

Para a Polícia Civil, André Stefano é um “criminoso de alta periculosidade”. Ele foi autuado pelo crime de explosão, que tem punição de até seis anos de prisão. O delegado Gustavo de Mello de Castro pediu a manutenção da prisão preventiva de Stefano, que passará por uma audiência de custódia na manhã deste sábado (9/7), no presídio de Benfica.

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