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STF e interlocutores de Lula já falam em enterrar orçamento secreto

Entendimento entre STF e auxiliares de Lula é de que orçamento secreto seja derrubado ainda neste ano

atualizado

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Daniel Ferreira/Metrópoles
Imagem colorida mostra estátua diante da fachada do STF (Supremo Tribunal Federal) em Brasília - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra estátua diante da fachada do STF (Supremo Tribunal Federal) em Brasília - Metrópoles - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

Há um entendimento entre ministros do STF e auxiliares de Lula, presidente eleito, de que o orçamento secreto seja derrubado ainda neste ano. Segundo esse posicionamento, o plenário do Supremo declararia ainda em 2022 que essa modalidade sem transparência é inconstitucional.

Se o cenário se concretizar, a eleição para as presidências da Câmara e do Senado já aconteceria sem esse instrumento de barganha. As Casas elegem novos presidentes no início de fevereiro. Em 2021, o deputado Arthur Lira foi impulsionado pelo Planalto com essa modalidade de orçamento sem transparência que explodiu no governo Bolsonaro, com vistas a comprar apoio do Centrão.

A relatora da ação que questiona o orçamento é a ministra Rosa Weber, atual presidente do STF. Em novembro do ano passado, Weber ordenou que o governo Bolsonaro divulgasse integralmente o pagamento das emendas de relator. Um ano depois, isso não aconteceu.

No último dia 14, já durante o segundo turno entre Lula e Jair Bolsonaro, a Polícia Federal prendeu duas pessoas na Operação Quebra Ossos, que apura suposto esquema de corrupção com o orçamento secreto.

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