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Lula cancela visita ao Rio “em respeito a Petrópolis”

Tragédia na cidade de Petrópolis fez Lula adiar as agendas de cunho eleitoral que ele teria nesta semana no Rio de Janeiro

atualizado

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Fábio Vieira/Metrópoles
O ex-presidente Lula com um microfone na mão fala ao público. Na foto ele usa camisa social branca e ao fundo, desfocadas, aparecem outras pessoas - Metrópoles
1 de 1 O ex-presidente Lula com um microfone na mão fala ao público. Na foto ele usa camisa social branca e ao fundo, desfocadas, aparecem outras pessoas - Metrópoles - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

O ex-presidente Lula cancelou a viagem que faria neste domingo (20/2) ao Rio de Janeiro, em respeito à tragédia de Petrópolis.

Inicialmente, a viagem seria para Lula visitar o cantor e compositor Martinho da Vila e a deputada petista Benedita da Silva, que passou por três cirurgias recentes. Mas aliados locais propuseram uma série de agendas de cunho eleitoral e Lula achou mais prudente não ir à cidade, temendo que fosse acusado de fazer campanha em meio à dor das vítimas.

Nesta semana, o governador fluminense, Cláudio Castro, fez essa crítica ao pré-candidato Marcelo Freixo, do PSB, que foi a Petrópolis ajudar as vítimas. Antes disso, Freixo havia compartilhado um vídeo com críticas a Castro por não ter aceitado ajuda de outros estados — depois das críticas, Castro aceitaria.

Além disso, aliados consideram que também pesou na decisão de Lula a indefinição eleitoral das chapas no estado. Na semana passada, Lula teve um encontro em São Paulo com Eduardo Paes, em que o prefeito disse ao ex-presidente que o pré-candidato do PSD no estado é Felipe Santa Cruz, e explicou a aliança feita a nível local pelo partido com o PDT, para que Santa Cruz e o pré-candidato pedetista, Rodrigo Neves, caminhem juntos até o momento de definir qual dos dois será o cabeça da chapa. Lula afirmou que está mantido o apoio do PT a Marcelo Freixo, mas deixou em aberto o diálogo com Eduardo Paes.

Lula não gostaria de ter apenas o palanque de Marcelo Freixo no RJ. Considera estratégica uma aliança com Eduardo Paes, pela popularidade do atual prefeito com a classe média e eleitores de centro.

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