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Governo fará eventos em memória de Genivaldo Santos e Bruno Pereira

Genivaldo Santos foi sufocado até a morte em viatura da PRF; Bruno Pereira foi morto enquanto trabalhava na Amazônia ao lado de jornalista

atualizado

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Policiais asfixiam homem dentro de viatura, Genivaldo Santos
1 de 1 Policiais asfixiam homem dentro de viatura, Genivaldo Santos - Foto: Reprodução

O Ministério da Justiça prepara dois eventos em memória do primeiro aniversário dos assassinatos de Genivaldo Santos, morto por policiais rodoviários federais em Sergipe, e do indigenista Bruno Pereira, morto na Amazônia enquanto trabalhava.

O primeiro será nesta quinta-feira (25/5), um ano depois da morte de Genivaldo, homem negro sufocado em uma viatura da Polícia Rodoviária Federal (PRF). No evento, a PRF apresentará um projeto para uso de câmeras em fardas dos seus agentes, em uma tentativa de reduzir a letalidade policial.

A morte de Genivaldo só foi registrada porque pessoas que presenciaram a abordagem filmaram o homem sendo asfixiado com bombas e sprays lançados pelos policiais.

No próximo dia 5, o ministério divulgará um plano nacional para tratar a política de drogas em comunidades indígenas. O governo lançará editais para que entidades da sociedade civil atuem com essa população.

A socióloga Beatriz Matos, viúva do indigenista Bruno Pereira, foi convidada. Um ano antes, Pereira foi morto na Amazônia ao lado do jornalista inglês Dom Phillips. A Polícia Federal levou oito dias para encontrar os corpos.

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