Os deputados do PL que recepcionaram Jair Bolsonaro na manhã desta quinta-feira (30/3) deixaram a sede nacional do partido, em Brasília, sem receber orientações sobre como atuar na oposição ao governo Lula.
Parlamentares que encontraram o ex-presidente disseram que ele ainda está se ambientando ao cenário político. Após 89 dias nos EUA, Bolsonaro falou sobre temas nacionais na entrevista que concedeu à Jovem Pan, mas preferiu tratar de amenidades nas conversas com correligionários.
Bolsonaro, no caso, agiu como Bolsonaro. O desinteresse em organizar a base parlamentar foi uma constante durante os quatro anos do governo anterior.

Bolsonaro vai até a entrada do Brasil 21 para falar com apoiadores

Apoiador se manifesta durante chegada de Bolsonaro no aeroportoVinícius Schmidt/ Metrópoles

Logo após chegar no país, Bolsonaro acena para apoiadoresBreno Esaki/Metrópoles

Bolsonaristas usaram verde e amarelo para receber BolsonaroVinícius Schmidt/ Metrópoles


Apoiador se fantasiou de Bolsonaro no Aeroporto Internacionald e BrasíliaHugo Barreto/Metrópoles

Avião de Bolsonaro se prepara para pousar em BrasíliaBreno Esaki/Metrópoles

Bolsonaristas levaram cartazes para receber ex-presidente no BrasilHugo Barreto/Metrópoles


Apoiadores de Jair Bolsonaro aguardam chegada do ex-presidente na área de Desembarque InternacionalVinícius Schmidt/Metrópoles

Bolsonaro acena para apoiadores da janela do Brasil 21Breno Esaki/Metrópoles

Apoiadores aguardam chegada de Bolsonaro no aeroportoHugo Barreto/Metrópoles

Carro com o ex-presidente Jair Bolsonaro chega ao Brasil 21, sede do PL, para recepção com aliados e familiaresBreno Esaki/Metrópoles

Apoiadores de Jair Bolsonaro, no Setor Hoteleiro SulSandy Mendes/Metrópoles
O ex-presidente, inclusive, rejeitou o rótulo de “líder da oposição” que lhe foi atribuído. O deputado Ricardo Salles disse na saída da reunião que Bolsonaro não usou a expressão em nenhum momento.
A expectativa é que o ex-presidente comece a despachar na próxima semana no escritório a que terá direito na sede do PL. Bolsonaro receberá um salário de R$ 41.600 para ser presidente de honra do partido. A remuneração, igual à dos ministros do STF, está no teto salarial do serviço público.
Quem não deve aparecer em público tão cedo é o general Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Heleno deixou a sede do PL dizendo que só deu um “abraço rápido” em Bolsonaro e que não pretende exercer mais nenhuma atividade política.