Uma grileira que está em prisão domiciliar foi flagrada com tornozeleira eletrônica em invasão no Riacho Fundo. O caso ocorreu nesta quinta-feira (08/08/2019), durante fiscalização da Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal) no Parque Ecológico e Vivencial, próximo à Granja Modelo.
Na ação, Fabiana Alcântara Souza da Silva (foto em destaque) ainda debochou da atividade de fiscais. “Se eu quiser, construo mais 10 casas aqui dentro”, disse. A mulher é monitorada eletronicamente devido ao histórico criminal que possui em ocorrências de grilagem de terra.
Em junho deste ano, a Justiça acatou o pedido de substituição da prisão preventiva pela domiciliar, formulado pela defesa de Fabiana. O juiz André Ferreira de Brito impôs a condição de que ela usasse tornozeleira eletrônica por 90 dias.
Para justificar o relaxamento da prisão, o magistrado ressaltou que a grileira é mãe de dois menores de idade, um deles ainda em fase de amamentação. Também reforçou não ter havido crime praticado mediante violência ou grave ameaça.
“A investigada deverá permanecer em período integral em sua residência, facultada a circulação até o raio de 50 metros, somente podendo sair após prévia autorização deste juízo”, decidiu o juiz. O endereço informado à Justiça fica na invasão alvo dos fiscais da DF Legal nesta quinta-feira.

Fiscalização da Secretaria DF Legal resultou na derrubada de 24 edificaçõesDF Legal/Reprodução

Fiscais também soterraram fossasDF Legal/Reprodução

Ligações elétricas clandestinas foram desfeitasDF Legal/Reprodução

Operação também desativou cisternasDF Legal/Reprodução

Moradores da região foram intimados sobre demolição em maioDF Legal/Reprodução

Esta é a segunda operação na região em dois mesesDF Legal/Reprodução

Grileira foi flagrada no local utilizando uma tornozeleira eletrônicaDF Legal/Reprodução

Mulher admitiu que construiria mais 10 casas no localDF Legal/Reprodução

Pás mecânicas foram utilizadas para derrubar as construçõesDF Legal/Reprodução

Fiscais também removeram 1.400 m de cercas de madeira e arameDF Legal/Reprodução
Durante a operação – a segunda no local em dois meses –, foram demolidas 24 construções em alvenaria, quatro bases de casas e duas edificações em madeira. A equipe também soterrou 28 fossas sépticas, cinco cisternas e retirou 42 pontos de energia clandestinos.
Todos os moradores da região já haviam sido intimados a demolir os imóveis, em 30 de maio. Eles tiveram o prazo de 10 dias para deixar o local e remover as edificações. Como a ordem não foi obedecida, a fiscalização do DF Legal esteve na região com pás mecânicas e fez a derrubada.