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“Vai passar nossa tão sonhada nova política tributária”, diz Lula

O presidente Lula disse nesta segunda que o ministro Fernando Haddad está com “cara de felicidade” após apresentar novo arcabouço fiscal

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Lula coloca a mão no pescoço após cirurgia na garganta. Presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva fala com a imprensa após uma semana em Brasília. Lula ao lado da presidente do PT, Gleisi Hoffmann. Local: CCBB. Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles
1 de 1 Lula coloca a mão no pescoço após cirurgia na garganta. Presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva fala com a imprensa após uma semana em Brasília. Lula ao lado da presidente do PT, Gleisi Hoffmann. Local: CCBB. Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Ao reunir a maior parte de sua equipe ministerial em sua volta ao Palácio do Planalto, após 10 dias se recuperando de uma pneumonia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se mostrou satisfeito com a recepção ao novo arcabouço fiscal. A medida é a proposta da atual gestão para substituir o teto de gastos criado no governo de Michel Temer (MDB).

“Se você olha para a cara do ministro Haddad [da Fazenda] depois do marco regulatório que ele fez, a cara dele de felicidade, significa que vai passar”, discursou Lula, em trecho da reunião ministerial que foi transmitido pela comunicação do governo. “Nós estamos aqui acreditando que vai passar a nossa tão sonhada nova política tributária nesse país”, completou o presidente.

Entenda ponto a ponto as novas regras do arcabouço fiscal

Afinal, o que é o novo arcabouço fiscal e qual a importância dele?

Apresentado na última quinta-feira (30/3) pelo ministro Fernando Haddad, o novo arcabouço fiscal prevê metas para o resultado primário (diferença entre a arrecadação e as despesas, descontado o custo da dívida federal).

Para 2023, por exemplo, a meta será de um déficit primário entre 0,25% e 0,75% do PIB, com o centro da meta em um déficit de 0,5%. Já para 2024, o objetivo principal será zerar o déficit, mas, pelo intervalo previsto, será permitido um déficit de 0,25% ou um superávit de 0,25%.

Proposta bem recebida

A proposta foi bem recebida, a princípio, por líderes políticos e analistas econômicos, mas muitos economistas apontaram dificuldades para o governo cumprir o que propõe sem criar ou aumentar impostos, pois o arcabouço depende de um substancial aumento na arrecadação.

A promessa do governo é enviar nesta semana ao Congresso Nacional o texto do Projeto de Lei do novo arcabouço fiscal.

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